FC Porto conclui refinanciamento da dívida com empréstimo de 115 milhões

  1. FC Porto conclui refinanciamento da dívida com empréstimo de 115 milhões de euros a 25 anos e taxa de juro de 5,62%
  2. Atual administração do FC Porto considera este refinanciamento um 'passo histórico'
  3. João Rafael Koehler, que fez campanha para a presidência do FC Porto, criticou o modelo de refinanciamento
  4. Koehler afirma que a taxa de juro e prazo de 25 anos são 'semelhantes às anteriores' e 'insustentáveis'

Esta quinta-feira, a Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do FC Porto concluiu o tão desejado processo de refinanciamento de parte da sua dívida, tendo chegado a acordo com a banca internacional para um empréstimo de 115 milhões de euros, a ser devolvido no prazo de 25 anos e com uma taxa de juro atrativa de 5,62%.

Esta operação de financiamento é vista pela atual administração do clube como um «passo histórico» que permitirá «viver de forma mais desafogada e honrar compromissos juntos dos clubes, fornecedores e investimento», de acordo com o comunicado do FC Porto.

Críticas de João Koehler


Durante a campanha eleitoral para a presidência do FC Porto, João Rafael Koehler, que integrou a lista de Pinto da Costa, desafiou publicamente André Villas-Boas a apresentar um contrato com o "Goldman Sachs ou JP Morgan" que oferecesse taxas de juro de aproximadamente 5%. Esta promessa foi agora cumprida pela atual administração do clube.

No entanto, Koehler, que criticou este modelo de refinanciamento na publicação que fez na rede social X/Twitter, acabou por ser alvo de críticas de muitos adeptos do FC Porto. Segundo apurou o jornal O JOGO, a Quadrantis - fundo ao qual João Koehler está associado - tinha estabelecido um acordo com o FC Porto para um empréstimo de 75 milhões de euros, com uma taxa de juro de 13% e a obrigação de um pagamento inicial de 25 milhões de euros em juros.

Argumentos de Koehler


«Ainda não se conhecem os detalhes todos do financiamento hoje anunciado, mas já há aspetos muito óbvios: o FC Porto não se está a financiar mais barato nem melhor, está é a financiar-se a um prazo maior, para quem vier a seguir tenha de resolver», criticou Koehler nas redes sociais.

O empresário considera que a taxa de juro anunciada de 5,62% a 25 anos é «semelhante às anteriores na realidade, mas nessas operações o prazo era de dois ou três anos, não 25 anos, com juros acumulados e insustentáveis». Koehler argumenta que «pagar os 115 Milhões em 25 anos é hipotecar o clube com custos financeiros desproporcionais por mais de duas décadas, que correm o risco de tornar o descalabro desportivo duplo da última semana uma triste nova normalidade».

Visão de Koehler


Por outro lado, Koehler defende que deveria ter sido feita «uma aposta forte na internacionalização do clube, criava um banco digital baseado na massa adepta, aumentava as receitas televisivas a sério, jogava ao ataque. Isto é jogar à defesa».

Apesar das críticas de Koehler, a administração liderada por André Villas-Boas considera este refinanciamento da dívida um «passo histórico» para o FC Porto.

Famalicão e Arouca empatam a zero no Minho

  1. Riccieli foi a voz de comando da linha defensiva dos famalicenses
  2. Rafa Soares cruzou para o golo invalidado de Aranda
  3. Mirko Topic e Zaydou Youssouf estiveram abaixo do nível habitual
  4. Gustavo Sá demonstrou qualidade técnica mas não foi feliz no último terço

Clássico: Benfica e FC Porto em duelo decisivo

  1. Kerem Aktürkoglu chegou à Luz no último dia do mercado de verão e já leva 8 golos e 4 assistências em 10 jogos
  2. Samu foi recentemente convocado pela seleção principal da Espanha e soma 11 golos em 12 partidas
  3. Vítor Bruno, promovido a treinador principal do FC Porto no início da época, já conta com alguns jogos importantes contra os grandes rivais
  4. Bruno Lage, treinador do Benfica, tem um registo misto contra o FC Porto, com uma vitória e três derrotas em quatro jogos