Villas-Boas explica empréstimo de 500 mil euros ao FC Porto e revela planos do clube

  1. Empréstimo de 500 mil euros de Villas-Boas para ajudar o FC Porto
  2. Crescimento do número de sócios do FC Porto
  3. Situação financeira delicada da SAD do FC Porto
  4. Pagamento de dívidas do FC Porto de 34 milhões de euros
  5. Receitas operacionais a crescer mas resultados ainda negativos
  6. Estratégia de construção da equipa assente em 3 eixos
  7. Manutenção dos jogadores-chave como Samu e Diogo Costa

Empréstimo para fazer face a crise de tesouraria


Numa conferência de imprensa realizada esta sexta-feira, o presidente do FC Porto, André Villas-Boas, explicou os contornos do seu empréstimo de 500 mil euros ao clube. «Tratou-se de uma resposta a uma situação urgente de tesouraria, que obrigava a resposta imediata. Disponibilizei-me enquanto associado do FC Porto e não com o estatuto de presidente, para fazer face a essa crise de tesouraria que enfrentámos em determinado momento. Fi-lo de coração aberto e de portista que sou e voltaria a fazê-lo em caso de uma necessidade dessa», afirmou.

Crescimento do número de sócios


Villas-Boas revelou que o clube tem registado um «renascer na forma como os associados se relacionam com o aumento de lugares anuais e no crescimento dos associados, sem que tenhamos lançado uma campanha». O dirigente explicou que «o Benfica está uns níveis acima. Queremos encurtar distâncias para o Sporting. Haverá associados que não se identificam na forma como o FC Porto estava a ser gerido. Por essas razões, muitos associados regressaram. Muitos estão a pedir para voltar e pedir novas renumerações».

Situação financeira da SAD


Já o administrador da SAD do FC Porto, José Pedro Pereira da Costa, explicou que quando a atual direção tomou posse, «a liquidez que tínhamos estava em níveis mínimos históricos. Acresce a esta liquidez reduzida que não existia nenhum processo de financiamento em curso para aceder a liquidez».

O responsável pelas finanças do clube esclareceu que «o impacto da não participação na Champions significa uma perda que situa na ordem dos 40 a 45 milhões de euros. No final do ano, o facto de termos sido 'despromovidos' implicou a perda de receita na ordem dos 30 milhões de euros».

Pagamento de dívidas


Segundo José Pedro Pereira da Costa, «até 30 de setembro fizemos pagamentos no valor total de 34 milhões de euros, que na sua grande parte dizem respeito a transferências de jogadores passadas: David Carmo 5,6M€; Veron 5,3M€; Alan Varela 3,3M€; Otávio 3M€; Francisco Conceição 2,1M€; Samuel Portugal 1,5M€». O dirigente garantiu que «se não pagarmos, não cumprimos o controlo da UEFA e com as consequências referidas».

Receitas operacionais e resultados


O responsável pelas finanças do FC Porto afirmou que «há uma mensagem positiva com o crescimento de todas as linhas de receitas operacionais e em particular as receitas comerciais. Apesar do crescimento positivo, o resultado acaba por ficar próximo de zero, à semelhança do exercício anterior. Os resultados com transações de passes são insuficientes para compensar os custos financeiros bastante significativos e que se agravaram».

Estratégia de construção da equipa


Sobre a construção da equipa, Villas-Boas garantiu que «toda a atividade do FC Porto assenta nestes três eixos: direitos de televisão, apuramento para a Champions e resultados com transferências de jogadores. Esse sempre foi o bolo e assim será que vamos construir uma equipa competitiva, com investimento em jogadores jovens, porque esta atividade vai gerar receita».

Manutenção de jogadores-chave


Quanto à manutenção de jogadores como Samu e Diogo Costa, Villas-Boas garantiu que «nesta fase não temos perspetivado que sejam executadas as cláusulas de rescisão de jogadores em janeiro. Fizemos o investimento na equipa para que o FC Porto seja campeão nacional e chegue à Champions. Não esperamos qualquer ataque aos jogadores».

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