Liga Ibérica de Hóquei no Gelo é uma realidade

  1. A Liga Ibérica de Hóquei no Gelo vai ter 21 jornadas e envolver 172 jogadores
  2. O HC Porto irá participar na nova prova, depois de ter jogado na liga espanhola na época passada
  3. A competição será transmitida pelos fãs portugueses através do Youtube
  4. A federação portuguesa espera que a construção de uma pista olímpica no norte do país mude o paradigma do HC Porto

MADRID - «Hoje fazemos história!», afirmou por duas vezes o presidente da Federação de Desportos de Inverno de Portugal, Pedro Flávio, na apresentação da Liga Ibérica de hóquei no gelo, realizada no Conselho Superior de Desportos de Madrid. Uma prova que vinha a ser sonhada há ano e meio e que, dentro de dez dias, se torna realidade com a participação de sete clubes, entre os quais o Hóquei Clube do Porto.

Uma liga com nova dimensão


Se na época passada o HC Porto teve a permissão de jogar na liga espanhola, que já vai para a 53.ª temporada, mas sem direito a poder aspirar a qualquer título que não o da participação e crescimento, para 2024/25 as duas federações nacionais juntaram-se, com o apoio da federação internacional, e criaram uma Liga Ibérica que será composta por 21 jornadas, envolverá 172 jogadores, e encontrará o campeão naquele que, a 16 de fevereiro, no final, estiver em primeiro com mais pontos.


Depois, o HC Porto termina a competição e as restantes seis formações espanholas - Koshner CH Huarte (Navarra), CH Jaca (Aragão), SH Majadahonda (Madrid), Mileno Panthers (La Rioja), CG Puigcerdà (Catalunha) e CHH Txuri Urdin (País Basco) – seguem para a disputada do play-off da Liga Nacional onde o Jaca, que absorveu alguns elementos do desaparecido mas muito desejado Barcelona – ganhou as duas últimas edições, assim como as duas últimas Taças do Rei.

Ambição do HC Porto


«Temos grande chance de ganhar. Estamos bem e é o que vamos tentar fazer», afirmou um confiante rookie do HC Porto João Farromba na apresentação, contando, é claro, na capacidade dos colegas de um conjunto que, além de alguns portugueses, tem na sua maior força hoquistas oriundos do Canadá, Estados Unidos, Letónia e os restantes ex-Barcelona que em vez de ficarem no norte de Espanha, onde se situam cinco dos seis equipas do campeonato do país, preferiram ir para o Porto.

Crescimento do hóquei em Portugal


Pedro Flávio, presidente da FDIP, manteve o sorriso que se lhe havia colado à cara desde o final da manhã. «É um dia feliz para a federação de desportos de inverno. E é um dia feliz para mim porque, de facto, é a concretização de um sonho. Estávamos a trabalhar neste modelo há algum tempo. Era um desejo que a federação tinha porque uma modalidade tão específica como o hóquei no gelo precisa de dimensão e nós não temos essa dimensão».


«Conseguimo-la graças à estratégia de um modelo como este, aproveitando o facto da Espanha já ter um grande desenvolvimento na modalidade. Estas sinergias entre federações que se conhecem, respeitam e entreajudam é fundamental para que o hóquei no gelo cresça e vão permitir que tudo se vá encaixar», afirmou Pedro Flávio, recordando ainda que «a Federação Espanhola de Desportos de Gelo colabora também com Portugal noutras modalidades, pois muitas vezes temos juízes espanhóis e de Andorra nas nossas competições nacionais».

Falta de infraestruturas em Portugal


Com ambas federações a piscarem o olho para que Andorra se junte já na próxima época, e que se torne realidade o aparecimento da equipa dos Nordic Vikings, estudantes dos países nórdicos que vêm para Madrid estudar e jogar durante seis meses, assim como a esperança que o Barcelona volte a ter hóquei no gelo, o que deixaria a Liga a ser disputada a dez, o presidente da FDIP não esquece a maior dificuldade que o HC Porto tem, além das deslocações, para competir: a ausência de um campo com dimensões olímpicas para que possa treinar e jogar sem ter de vir a Madrid para fazer estágios e competir, como acontece desde 2023/24.

Esperança de mudança de paradigma


«Com essas infraestruturas o paradigma vai mudar. O HC Porto passa a jogar em casa e torna-se mais competitivo. O clube tem estado a trabalhar, em paralelo com a federação, para poder construir uma infraestrutura própria, e o ideal seria que passasse a existir esse rinque no norte do país e outro na zona de grande Lisboa de forma a que possam estar a funcionar ao mesmo tempo e assim termos maior desenvolvimento das modalidades de gelo. Para já o que fazemos em Portugal é um campeonato nacional num modelo de três para três devido às dimensões da pista existente serem mais pequenas.»


«No hóquei normal jogam cinco mais o guarda-redes, no outro formato são três mais o guarda-redes num rinque com metade do tamanho, mas não é a mesma coisa. Como o HC Porto mostrou vontade de competir no hóquei normal, fizemos um acordo com a federação espanhola, mas que impedia que o clube português pudesse vencer qualquer prova ou até ir aos play-off. Foi aí que começou esta ideia de uma Liga de dimensão Ibérica, a que se pode juntar Andorra, torna-la mais competitiva e incentivar o aparecimento de mais clubes ou motivar outros que têm uma menor dimensão e trazer praticantes e público. Já está! Hoje fizeram história.»

Rui Borges, o «transmontano de gema» que enfrenta o FC Porto com o Vitória de Guimarães

  1. Rui Borges é um dos treinadores em ascensão no futebol português
  2. Após uma curta passagem pelo Moreirense, Rui Borges surpreendeu ao liderar o Vitória de Guimarães a um arranque de sonho
  3. Rui Borges tem demonstrado um futebol atrativo e conseguido resultados expressivos, como a vitória sobre o Braga
  4. A mãe de Rui Borges, Cândida Gomes Borges, queria que ele prosseguisse os estudos e não seguisse o futebol
  5. Rui Borges cresceu num ambiente ligado ao futebol, acompanhando o pai, que foi jogador do Tirsense

Liga Portuguesa defende manutenção de verbas de solidariedade da UEFA para II Liga

  1. A LPFP defende a manutenção da fórmula de distribuição das verbas de solidariedade da UEFA para os clubes da II Liga
  2. A proposta da UEFA deixa a decisão sobre a distribuição da verba de solidariedade para os emblemas da I Liga em Portugal
  3. A LPFP quer defender o mérito desportivo e o 'competitive balance' através da equidade na redistribuição das receitas

Ligas manifestam intenção de manter solidariedade na distribuição de verbas da UEFA

  1. A Direção da Liga Portuguesa de Futebol Profissional manifestou a intenção de manter a solidariedade na distribuição de verbas da UEFA
  2. A posição surge antes da reunião do Comité Executivo da UEFA, em Praga, onde será votada uma proposta de alteração das regras de distribuição
  3. A Liga justifica a posição com o princípio de procurar equilíbrio financeiro entre todos os clubes do futebol profissional
  4. A Liga defende o mérito desportivo e o competitive balance, fundamentais para reduzir assimetrias entre clubes

João Mário reconquista lugar de titular no FC Porto

  1. João Mário regressou à equipa inicial do FC Porto
  2. Marcou um golo que desbloqueou um encontro entre os dragões e o Vitória de Guimarães
  3. Tem 5 golos e 19 assistências em 143 jogos pelo FC Porto
  4. Formado no Olival, recuou para a lateral-direita sob orientação de Sérgio Conceição

Gyokeres estreia-se a marcar na Liga dos Campeões

  1. Gyokeres marcou na estreia do Sporting na Liga dos Campeões
  2. Gyokeres foi eleito o Homem do Jogo
  3. O Sporting entrou receoso no jogo, mas Gyokeres deu tranquilidade à equipa
  4. Gyokeres recebeu elogios dos companheiros no Instagram

Laços entre claques do Benfica e Hajduk Split temem-se em jogo do Estrela Vermelha

  1. Três adeptos benfiquistas morreram no regresso a Portugal após jogo com o Hajduk Split
  2. Demonstrações de afeto entre claques do Benfica e Hajduk Split são comuns
  3. Membros das claques geram caos em cidades onde se juntam antes e depois de jogos
  4. Autoridades receiam confrontos entre adeptos portugueses e croatas no jogo do Estrela Vermelha
  5. UEFA proibiu Benfica de vender bilhetes para jogos fora na Europa por 2 anos