O FC Porto recuperou, no passado sábado, o estatuto de clube mais titulado da história do futebol português, ao derrotar o Sporting, por 3-4, para conquistar a Supertaça Cândido de Oliveira, isto apesar de, aos 24 minutos, já estar em mãos com uma desvantagem de três golos.
Um cenário que, no entanto, nunca perturbou Vítor Bruno. De acordo com a edição desta segunda-feira do jornal O Jogo, ao intervalo, o sucessor de Sérgio Conceição manteve a serenidade e, acima de tudo, a confiança, procurando transmitir esse mesmo sentimento aos jogadores, no balneário.
Segundo o treinador azul e branco, viu sinais positivos no primeiro tempo e sublinhou que, «se o eterno rival tinha conseguido fazer três golos em tão pouco tempo, também a sua equipa seria capaz de o fazer», dando, inclusive, um exemplo bem concreto.
Vítor Bruno recordou a final da Liga dos Campeões de 2005, disputada em Istambul, onde o Liverpool terminou a primeira parte, também ele, a perder, por 0-3, antes de repor a igualdade, em apenas 15 minutos, e alcançar o triunfo, no desempate por grandes penalidades.
Um discurso que acabou por funcionar... melhor do que o esperado, visto que nem foi preciso recorrer à 'lotaria' dos penáltis, uma vez que Iván Jaime marcou, no prolongamento, o golo que selou, de uma vez por todas, a 'cambalhota' no marcador.