Os dirigentes das Casas do FC Porto que fizeram a denúncia do esquema com os bilhetes solicitaram aos procuradores para o nome deles não ser referido nos autos por terem medo de sofrer represálias por parte da anterior direção do clube.
Fernando Madureira foi um nome amplamente difundido nas denúncias, ele que, segundo o mandado a que Record teve acesso, «ameaçou elementos da claque de que ficariam sem bilhetes se não fossem à AG de 13 de novembro».
Nas buscas realizadas no domingo foram encontrados bilhetes com as designações de "jovem", de "recursos humanos" e de "relações públicas". Tratam-se de bilhetes convite que não são destinados à venda ao público, mas dirigidos a atletas do clube ou entidades parceiras. Este tipo de ingressos, de acesso exclusivo por parte dos funcionários do FC Porto, não pode ser vendido, mas isso acabava por acontecer no mercado negro, por via dos Super Dragões.