André Villas-Boas voltou a ser confrontado com um dos temas que têm dominado as sessões de esclarecimento aos sócios, a academia na Maia projetada pela atual direção e cujos trabalhos receberam recente ordem de suspensão. «Temos opiniões drasticamente diferentes relativamente à construção da academia. Há dois anos, quando lançámos esta candidatura, a Maia não estava prevista. Era de São Mamede que se falava, com a SAD do FC Porto a rescindir com esses terrenos mais tarde para se vincular com a Maia», afirmou o candidato da Lista B. Villas-Boas expressou preocupação com a «aceleração total» do processo, questionando o motivo de querer acelerar tanto a obra. Ele destacou: «O problema é que ninguém nos ouve, só nos atacam, só nos enxovalham, a todos os níveis, pessoal e profissional».
O candidato também mencionou um pedido feito ao presidente nos últimos meses: «Pedimos há dois meses ao presidente para que não fizesse negócios estruturantes tão perto das eleições». Villas-Boas sublinhou a importância da comunicação do FC Porto com os portistas de todo o país, defendendo uma abordagem mais aberta e inclusiva. «O FC Porto tem de comunicar com os portistas de Lisboa. Temos de saber fazê-lo, temos de parar de comunicar só para dentro e só as coisas que nos interessam», acrescentou o candidato.