Após mais de 40 anos de espera, o FC Porto apresentou o projeto da sua academia, suscitando debates sobre transparência e decisões eleitorais. O candidato-presidente do clube refutou a ideia de que a academia seria um trunfo eleitoral, mas a sua importância foi evidente ao ser uma das condições para se apresentar a novas eleições. O administrador da SAD para a área financeira explicou que a aceleração dos trabalhos se deveu a circunstâncias específicas.
A proposta de transparência e boa governança seduziu os sócios, com a promessa de investimento e construção da academia. No entanto, houve uma reviravolta quando a SAD anunciou que os terrenos e a academia seriam propriedade do FC Porto, em vez de serem arrendados. Os trabalhos de movimentos de terra foram adjudicados por €6,9 milhões, com uma estimativa total de cerca de €40 milhões para a construção dos edifícios.
Críticas e Respostas
O presidente-candidato do FC Porto tem sido alvo de críticas do principal adversário nas eleições, que o acusa de desviar De Bruyne para o Chelsea e de outras decisões controversas. No entanto, o presidente-candidato respondeu com ironia, afirmando que no clube não há lugar para «Vales e Azevedos», numa referência ao seu opositor.
Comparação e Expectativas
O projeto da academia do FC Porto é comparado ao centro de treino e formação do Benfica, inaugurado há 24 anos. A demora na concretização do projeto levanta questões sobre a gestão do clube e a urgência das decisões eleitorais. Com uma proposta alternativa em jogo, a comunidade desportiva questiona se seria sensato aguardar mais tempo para que o vencedor das eleições decida sobre o futuro da academia, com base na legitimidade dos votos.