O clássico entre Benfica e FC Porto, que terminou com a vitória dos encarnados por 4-1, foi dirigido pelo internacional bracarense João Pinheiro, com Tiago Martins (AF Lisboa) a liderar a equipa de videoárbitros. Duarte Gomes, especialista em análise de arbitragem, fez uma análise detalhada do desempenho da equipa de arbitragem no encontro.
Alguns erros iniciais, mas arbitragem acerta na maioria das decisões
Nos minutos iniciais, João Pinheiro «precipitou-se», não esperando o tempo suficiente para perceber para onde ia a bola após um agarrão de Alan Varela sobre Akturkoglu. Pavlidis ficou na cara de Diogo Costa e chegou a marcar, embora o jogo já estivesse (erradamente) interrompido. Apesar deste erro, Varela foi bem advertido por corte de ataque prometedor.
Ao longo do jogo, João Pinheiro acertou a maioria das decisões, embora não isento de erros. Um lance bem analisado foi o cruzamento de Martim Fernandes que desviou no braço de Álvaro Carreras, que estava junto ao seu corpo e em posição legal.
Arbitragem demonstra capacidade de serenar ânimos
Houve também momentos em que a equipa de arbitragem demonstrou capacidade de serenar ânimos. Bruno Jesus travou um conflito entre Di Maria e Tiago Djaló, evitando males maiores. Duarte Gomes considerou esta uma «excelente intervenção».
Apesar dos erros, a arbitragem não beliscou a justiça do resultado final. O Benfica venceu com justiça, com Samu a marcar o golo do empate após um «erro defensivo adversário». Já no segundo tempo, o golo do Benfica foi validado corretamente, com o desarme de Akturkoglu e a posição de Di Maria em jogo.