O candidato à presidência do FC Porto, André Villas-Boas, esteve em campanha em Vizela e abordou várias questões importantes para o futuro do clube. Em resposta a perguntas dos sócios e adeptos presentes, Villas-Boas destacou a importância da gratidão e a necessidade de mudança no rumo do FC Porto.
Villas-Boas expressou a sua preocupação com a situação atual do clube, afirmando: «Por gratidão não podemos aguentar mais quatro anos. Esta é uma altura decisiva para o FC Porto. O FC Porto projetado é refém de alguns interesses presentes na lista contrária. Esse FC Porto não tem nada a ver com o FC Porto de Pinto da Costa.» O candidato levantou questões sobre o passivo do clube, que já atinge os 500 milhões de euros, e alertou para a acumulação de mais de 250 milhões de passivo nos últimos 12 anos.
Necessidade de Transparência no Processo Eleitoral
Além disso, Villas-Boas destacou a importância da transparência no processo eleitoral do clube, mencionando que há sócios dos Super Dragões que manifestam apoio a ele, mas têm receio de represálias. Ele propôs a criação de uma comissão independente para supervisionar o processo eleitoral, garantindo a credibilidade e transparência nas votações.
Equidade no Acesso à Bilhética e às Claques
No que diz respeito à bilhética e às claques, Villas-Boas enfatizou a necessidade de equidade no acesso a bilhetes, criticando os privilégios indevidos que algumas pessoas têm tido. O candidato prometeu trazer uma maior justiça no acesso aos ingressos, visando corrigir as discrepâncias existentes.
Projeto Estruturado e Participação dos Sócios
Sobre a sua possível recandidatura em 2028, Villas-Boas esclareceu: «Por gratidão já não podemos aguentar mais quatro anos. Este FC Porto não tem a ver com o FC Porto de Pinto da Costa, que conhecemos e os princípios bases do FC Porto.» O candidato ressaltou a importância de ter um projeto estruturado e credível para o clube, mencionando que as pessoas envolvidas no seu projeto atual não esperarão mais quatro anos.