Com a chegada de Nico González ao FC Porto, os adeptos tinham altas expectativas devido ao seu percurso na formação do Barcelona e ao investimento de 8,4 milhões de euros, mais encargos adicionais. O meio-campo portista passava por mudanças significativas, com Alan Varela a chegar para substituir Uribe e a iminente saída de Otávio a criar um vazio na equipa. Rapidamente, Nico González teve a oportunidade de mostrar a sua qualidade, sendo considerado uma solução para orientar a equipa em campo. O médio espanhol destacou-se pela sua técnica refinada e visão de jogo ao procurar dar à equipa posse de bola e construir jogadas com segurança.

Apesar das suas habilidades, Nico González enfrentou críticas e momentos difíceis, chegando mesmo a ser relegado para o banco e para a bancada. No entanto, Sérgio Conceição manteve a fé no potencial do jogador e trabalhou com ele nos bastidores, preparando-o para o momento certo. A viragem chegou após um empate, com os adeptos a exigirem a presença dos melhores em campo, incluindo Nico González. Desde então, o médio espanhol tem sido vital para a equipa, não só dotando-a de talento, mas também traçando um caminho definido para o meio-campo portista.

A evolução de Nico González foi notória, culminando numa exibição brilhante no clássico, onde se destacou pela sua capacidade de construção e destruição de jogo, sendo agora considerado insubstituível por Sérgio Conceição. O trabalho conjunto desenvolvido nos momentos em que esteve menos em evidência foi crucial para a sua afirmação no FC Porto, mostrando que a perseverança e a confiança no jogador valeram a pena.

Nico González não só se tornou num reforço de peso em janeiro, mas também numa peça-chave no meio-campo do FC Porto, contribuindo de forma significativa para o sucesso da equipa. Com o seu talento e determinação, o médio espanhol conquistou não só o seu lugar, mas também o reconhecimento dos adeptos e da equipa técnica.