O CFO de André Villas-Boas, José Pereira da Costa, da lista de candidatura de Villas-Boas à presidência do FC Porto, alertou para a possibilidade de o clube ter que vender jogadores devido à antecipação de receitas. Segundo Costa, a SAD portista pode estar obrigada a vender jogadores devido à ausência de outras receitas no futuro próximo. Ele destacou o risco de não se apurar para a Liga dos Campeões, o que resultaria numa queda significativa nos rendimentos, e mencionou que a atual gestão do clube já antecipou grande parte das receitas.
Em comparação com os rivais Benfica e Sporting, o FC Porto antecipou consideravelmente mais receitas. Enquanto o Benfica antecipou um total de 68,5 milhões de euros, o Sporting adiantou 87,8 milhões de euros em receitas futuras. No entanto, o FC Porto lidera com uma dívida de 98,4 milhões de euros, significativamente acima dos seus rivais.
Maior Dívida entre os Três Grandes
No caso do Benfica, a maior parte das receitas antecipadas é corrente, totalizando 36,3 milhões de euros, enquanto 32,1 milhões são dívida não corrente. Por sua vez, o Sporting tem 72,1 milhões em dívida não corrente e 15,7 milhões em dívida corrente, que devem ser reembolsados no próximo ano.
Desafios Financeiros do FC Porto
Por outro lado, o FC Porto enfrenta um cenário mais desafiador, com quase 59 milhões de euros em dívida corrente, que precisam ser reembolsados no prazo de um ano, além de 40 milhões em dívida não corrente. As receitas antecipadas do FC Porto incluem valores a receber do Grupo Altice pelos direitos de transmissão dos jogos, da UEFA pelo acesso aos oitavos de final da Liga dos Campeões 2023/2024 e do grupo Superbock.
As «preocupações sobre o futuro financeiro do FC Porto» levantam questões sobre a estabilidade do clube e a necessidade de recorrer a receitas extraordinárias para garantir a estabilidade financeira. A antecipação de receitas coloca o clube numa posição delicada, onde a venda de jogadores pode ser uma medida necessária para equilibrar as finanças.