Tribunal Arbitral do Desporto absolve Farense de castigo por insultos racistas

  1. O Tribunal Arbitral do Desporto revogou o castigo de dois jogos à porta fechada ao Farense por racismo.
  2. Não ficou provado que alguém da estrutura do Farense tenha ouvido ou tido conhecimento dos insultos racistas a tempo de reagir.
  3. A FPF vai recorrer da decisão do TAD para o Tribunal Central Administrativo do Sul.
  4. O caso ressalta a importância de combater o racismo no futebol e a necessidade de tomar medidas rigorosas para punir comportamentos discriminatórios.
O Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) revogou o castigo de dois jogos à porta fechada ao Farense por racismo, com a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) a anunciar que vai recorrer da decisão. Segundo o acórdão a que a Lusa teve acesso, o TAD considerou que os jogadores André Clóvis, Kauã Oliveira e Famana Quizera foram alvo de insultos racistas, mas não ficou provado que alguém da estrutura do Farense tenha ouvido ou tido conhecimento desses insultos a tempo de reagir. A punição havia sido aplicada após o jogo entre o Farense e o Ac. Viseu, em agosto de 2022, onde o jogador brasileiro André Clóvis afirmou ter sido alvo de insultos racistas por parte dos adeptos algarvios presentes no estádio. O incidente levou a incidentes após o jogo, incluindo a expulsão do presidente do Farense. A decisão do TAD causou controvérsia, com a FPF a anunciar que vai recorrer da decisão para o Tribunal Central Administrativo do Sul. Esta reviravolta no caso destaca a importância de combater o racismo no futebol e a necessidade de as autoridades desportivas tomarem medidas rigorosas para punir os comportamentos discriminatórios.

César Peixoto elogia adaptação da equipa na vitória do Gil Vicente na Choupana

  1. Vitória foi muito difícil, num campo tradicionalmente difícil
  2. Hoje, com o vento, a relva seca e um bocadinho alta, era difícil pormos em prática o que queremos
  3. A equipa soube adaptar-se e ser madura, teve uma alma tremenda
  4. Amarrámos a organização, conseguimos suster o Nacional e depois gerir, num jogo que não foi bem jogado. Acabámos por vencer bem, mas podíamos ter feito mais um golo