O Famalicão, clube da Primeira Liga portuguesa, encaixou 20,5 milhões de euros no recente mercado de transferências de verão, um montante significativo que ainda pode aumentar caso se confirme a transferência do defesa Riccieli para a Rússia ou Turquia.
A estratégia da direção do clube, liderada por Miguel Ribeiro, tem sido a de contratar bons jogadores a custo reduzido, promovê-los e depois transferi-los por elevadas quantias. Só no último mercado, o Famalicão faturou 12 milhões de euros com a venda do guarda-redes Luiz Júnior ao Villarreal, de Espanha, 3 milhões de euros com a saída do avançado Cádiz para o León, do México, e mais 3 milhões de euros com a transferência do médio Puma Rodriguez para o Estrela Vermelha, da Sérvia.
Vendas de destaque nos últimos anos
A venda de Luiz Júnior, que chegou a custo zero do Mirassol, do Brasil, é a terceira maior da história do Famalicão, igualando a de Otávio para o FC Porto na época passada. Fica, no entanto, atrás das vendas de Pedro Gonçalves para o Sporting, que rendeu 13,5 milhões de euros, e de Ugarte, também para o clube de Alvalade, que inicialmente gerou uma receita de 12,5 milhões de euros, mas acabou por se fixar em 24,5 milhões de euros devido ao cumprimento de objetivos e outros itens.
Outras vendas importantes incluem Iván Jaime e Toni Martinez, ambos para o FC Porto, por 10 milhões de euros e 3,2 milhões de euros, respetivamente, Pikel para a Cremonese, de Itália, por 5 milhões de euros, e Alexandre Penetra para o AZ Alkmaar, dos Países Baixos, por 4,5 milhões de euros. Nos últimos cinco anos, a SAD liderada por Miguel Ribeiro arrecadou 95,2 milhões de euros em vendas de jogadores.