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Cathro acusou Tozé Marreco de tentar quebrar ritmo da sua equipa
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Estoril perdeu por 1-0 frente ao Farense
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Estoril desperdiçou grande penalidade aos 16 minutos
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Cathro considerou que a sua equipa merecia mais do que a derrota
Treinador escocês acusa técnico do Farense de tentar quebrar ritmo da sua equipa
Na sequência da derrota do Estoril por 1-0 frente ao Farense, o treinador Ian Cathro fez duras críticas ao seu homólogo Tozé Marreco. O técnico escocês do Estoril ficou agastado com uma atitude de Marreco durante uma paragem do jogo nos minutos finais.
"Quero dizer uma coisa, e espero que seja entendido com respeito, porque não sou português, mas adoro estar em Portugal e era um sonho voltar a treinar neste campeonato. Mas há coisas neste jogo que não ajudam ao crescimento do campeonato. Isto nada tem que ver com o Ricardo Velho, cuja convocatória para a seleção foi muita merecida, pelo trabalho feito na época passada e início de campeonato, mas ver um guarda-redes a ir para o chão com o treinador já com o quadro tático na mão (aos 87 minutos) não é bom para o futebol português. Quero passar essa mensagem, porque adoro o futebol português", criticou Cathro.
Cathro considerou derrota injusta
O treinador do Estoril considerou este um momento marcante do jogo, referindo-se à interrupção aos 87 minutos, quando Ricardo Velho pediu assistência médica. Cathro viu nessa atitude de Tozé Marreco uma tentativa de quebrar o ritmo da sua equipa.
Apesar da derrota, Cathro considerou que a sua equipa mereceu mais do que o resultado final. "Olhando para o jogo de forma global, não posso dizer que tivemos grandes oportunidades. Tivemos algumas oportunidades de golo, mas a nível de jogo, com e sem bola, não foi o rendimento de uma equipa que merecia perder aqui neste campo hoje."
O técnico do Estoril apontou ainda a grande penalidade desperdiçada por Begraoui aos 16 minutos como um momento marcante do jogo. "Se fizéssemos golo [na grande penalidade desperdiçada], o jogo teria outra vida e ficaria mais fácil ter o controlo do jogo. Ganhávamos mais confiança."