O Sport Lisboa e Benfica atravessa um período de crescente tensão, onde as declarações dos seus protagonistas estão em destaque. O árbitro da Supertaça, Fábio Veríssimo, comentou sobre a situação: “Relativamente a comunicados, não tenho nada a comentar. Não me deixa magoado e passa-me ao lado.” Esta afirmação reflete a sua intenção de manter o foco no jogo que se aproxima, afastando-se de críticas externas.
Por outro lado, Cristóvão Carvalho, candidato à presidência do clube, não hesitou em criticar a atual administração liderada por Rui Costa. Segundo Carvalho, “Ao abandonar as negociações, hipotecou o futuro do Benfica.” A sua intervenção sublinha a importância de uma liderança ativa, destacando que “O Benfica deve colocar-se na dianteira, ditar o ritmo e garantir que recebe aquilo que corresponde à sua grandeza.”
Tensões na Centralização dos Direitos Televisivos
Carvalho abordou ainda as suas preocupações em relação à centralização dos direitos televisivos, afirmando que “um processo construído sem a nossa voz perde valor e legitimidade.” O candidato alertou que essa situação pode levar a um “modelo desequilibrado, que penaliza o Benfica e empobrece o futebol nacional”, um ponto que ressoa com muitos adeptos do clube.
Além disso, ele exigiu “a suspensão imediata da tramitação desta proposta até o clube regressar formalmente ao processo.” Esta exigência evidencia a busca por controle e transparência nas decisões que impactam diretamente o clube, ao mesmo tempo que critica a administração de Rui Costa, afirmando que “falharam na proteção dos interesses do Benfica ao abandonar as negociações.”
Um Apelo à Liderança e à Mudança
Carvalho concluiu a sua crítica com um apelo urgente: “É tempo de corrigir o erro: reconduzir o Benfica ao centro das decisões.” Com esta afirmação, ele não apenas recoloca o Benfica na vanguarda da discussão sobre direitos televisivos, mas também manifesta a necessidade de uma mudança de direção que assegure que o clube não permaneça como “espectador do seu próprio futuro.”
Veríssimo, por outro lado, procura desviar o foco das tensões externas, enfatizando que o desporto pode e deve continuar. Ele sublinha a importância de um comportamento ético no estádio, apela ao fair-play, dizendo: “Apoiem os seus respetivos clubes de uma forma positiva, com o máximo de fair-play, com respeito pelos intervenientes.”