Regresso a uma 'casa' especial
O Sporting de Braga defronta este sábado o Leixões, em Matosinhos, em jogo a contar para a Taça de Portugal. Para Carlos Carvalhal, este é um regresso especial a um local onde viveu um momento histórico no futebol português.
É um regresso a uma casa que me tratou muito bem, em que tivemos um momento histórico no clube e, quiçá, no futebol português. É um prazer voltar ao Estádio do Mar, afirmou o treinador dos minhotos na antevisão do encontro.
Final da Taça de Portugal em 2002
Em 2002, quando era um «jovem treinador», Carvalhal levou o Leixões, então no terceiro escalão, à final da Taça de Portugal, algo que, segundo o próprio, «nem daqui a cem anos» alguém voltaria a conseguir.
Na altura, disse aos jogadores que nem daqui a cem anos e já passaram 20. Esse momento ficou eternizado, a direção vai homenagear toda a gente. Fico satisfeito com isso, mas o nosso foco é o jogo.
Objetivo é passar a eliminatória
Apesar do simbolismo do regresso, Carvalhal garante que o «foco está no jogo» e em conseguir a passagem à próxima eliminatória da prova rainha do futebol português.
Vamos ter um obstáculo difícil, temos consciência, pela qualidade da equipa, do seu treinador, o momento que atravessa, pois é o melhor arranque dos últimos dez anos, pelos fervorosos adeptos. Vai ser extremamente difícil. Preparámos bem este jogo, tivemos tempo para treinar, conhecemos bem o adversário e vamos a jogo para passar a eliminatória.
Recuperações e opções táticas
Quanto a possíveis regressos, Carvalhal confirmou que o defesa-central Robson Bambu «tem treinado bem, está a ganhar ritmo competitivo, fez um dos jogos particulares e estará nos convocados.»
Já Rodrigo Zalazar «não está para este jogo, ainda está em recuperação no departamento médico, portanto não está em equação.»
Relativamente a Guitane, que tem tido poucos minutos, Carvalhal explicou que «o grande desafio do Guitane é a competitividade, tem feito um esforço grande para aumentar os seus índices de competitividade, porque em qualidade é excecional. Tem de continuar a trabalhar.»
Sobre a possível adoção de um sistema de três centrais, Carvalhal garantiu que «nada se altera com dinâmica ofensiva, defensivamente sim. Mesmo jogando com três a atacar, agora podemos jogar com linha de quatro ou três a defender. Isso depende do jogo e amanhã vamos escolher a melhor opção.»