O antigo diretor geral do SC Braga, João Gomes, foi condenado por tentativa de extorsão ao clube. O Tribunal de Braga condenou o antigo dirigente a uma pena de prisão de três anos e meio, suspensa, pelo crime de extorsão agravada na forma tentada. Segundo o tribunal, a execução da pena será suspensa se João Gomes pagar 4 mil euros ao Estado.
O caso remonta a 2018, quando João Gomes foi acusado de tentativa de extorsão à SAD do Sporting de Braga, na pessoa do presidente António Salvador. O clube instaurou um processo disciplinar e o despedimento do diretor geral ocorreu semanas depois da acusação.
Acusações de Extorsão e Sentença
De acordo com o clube, «João Gomes tentou extorquir 250 mil euros, uma viatura Mercedes-Benz no valor de 60 mil euros e ainda solicitou um subsídio de desemprego», tudo no prazo máximo de 24 horas. A juíza que proferiu a sentença criticou o comportamento de João Gomes, destacando que o réu se contradisse ao longo do julgamento e apresentou uma versão inverosímil dos factos.
A defesa de João Gomes alegou que a carta entregue a António Salvador era de um grupo de sócios anónimos descontentes com a gestão do clube, e não uma tentativa de extorsão como foi considerado pelo Tribunal. No entanto, a juíza responsável pelo caso identificou contradições na defesa do réu e considerou que a falta de confissão do crime agravou a situação.
