Boavista SAD nega ser arguida nas investigações do Estádio do Bessa

  1. Boavista garantiu não ser arguida
  2. Investigações focam épocas 2022/2023 e 2023/2024
  3. Suspeitas de lucros ilícitos de 10 milhões
  4. Rui Garrido Pereira afirma total serenidade

Na sequência das investigações levadas a cabo no Estádio do Bessa e dos dez mandatos de busca domiciliária e não domiciliária, a SAD do Boavista veio garantir, via comunicado, que não foi constituída arguida. Ao invés, a sociedade garante ter sido a alegada lesada.

A Boavista SAD esclarece que, “Dadas as diligências a decorrer nas instalações do Estádio do Bessa Século XXI, a Boavista SAD informa que tem colaborado e continuará a colaborar activamente com todas as entidades competentes no âmbito das investigações em curso, que dizem respeito à gestão das épocas 2022/2023 e 2023/2024”. Isso reflete a postura proativa do clube em meio à tempestade de suspeitas que afeta a sua imagem.

Objetivo das Investigações

A nota revela que as investigações têm como objetivo a “recolha de prova documental”, que é decorrente da “verificação de movimentações bancárias suspeitas nas épocas em questão.” O Conselho de Administração manifestou, de forma clara, a sua “total serenidade relativamente ao processo em causa”. Essa serenidade é vital para transmitir confiança a associados e adeptos, especialmente em momentos conturbados.

A investigação não apenas atinge a SAD, mas também o clube, que se colocou à disposição das autoridades. O presidente da direção do clube, Rui Garrido Pereira, fez questão de esclarecer a sua posição diante da situação. “A única coisa que poderei dizer é que, desde logo, o objeto do processo não está nada relacionado com a atual direção ou com o mandato que se iniciou em janeiro de 2025. Está circunscrito num determinado lapso temporal de que não posso, naturalmente, estar aqui a falar”.

Colaboração com as Autoridades

Pereira enfatizou que a administração está a seguir de perto o desenvolvimento das investigações e que sua principal intenção é colaborar com as autoridades, pois a verdade e a transparência são do seu interesse. “Estamos a colaborar com a Polícia Judiciária, porque é também do nosso interesse esclarecer de forma cabal o que se sucedeu”. Esse tipo de postura é importante para um clube que enfrenta a necessidade de se limpar perante as incertezas que cercam as finanças e a gestão.

Mais preocupante, segundo a investigação, são os indícios de ações fraudulentas que envolvem montantes significativos. As diligências policiais, iniciadas pelo DIAP do Porto, surgem sob a suspeita de lucros ilícitos estimados em 10 milhões de euros, de um esquema que envolvia empresas ligadas ao fenómeno desportivo. O presidente da SAD concluiu que “Porto, 15 de Julho de 2025”. Essa cronologia pode ser significativa, indicando que os problemas estão associados a um passado recente.

Insolvência da SAD

Além do contexto da investigação, o presidente também abordou o processo de insolvência que a SAD enfrenta, assegurando que a autonomia estratégica do clube será preservada. “Vejo muitas pessoas com muito negativismo, com muitas dúvidas sobre o que será do Boavista. O Boavista é os seus sócios, alguns deles aqui à minha volta, e é neles que estamos concentrados”. Esta mensagem é bem-vinda em um cenário onde a incerteza parece dominar, sublinhando a importância dos associados na recuperação do clube.

Tanto o clube, na pessoa do seu presidente, como a SAD, negaram serem visados no processo. Apesar de fontes judiciais terem confirmado que ambos integram o rol de seis arguidos, a administração reafirma que a Boavista SAD não foi constituída arguida, mas sim a alegada lesada. Uma defesa que, se provada, pode trazer alívio e um novo fôlego à sua estrutura organizacional.

Mensagem de Transparência

O conselho de administração manifesta total serenidade relativamente ao processo em causa e reafirma a sua inteira disponibilidade para cooperar com transparência, responsabilidade e espírito institucional. Assim, o Boavista SAD tenta navegar em águas turbulentas, buscando a verdade enquanto defende sua integridade e posição, tanto no futebol português como na vida associativa que tanto valoriza.

As próximas etapas das investigações e a resposta da SAD e do clube a este desafio serão cruciais para determinar o futuro do Boavista e a confiança dos seus sócios e adeptos. O essencial agora é manter a cabeça erguida e um compromisso com a verdade e a integridade do clube.

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