A recandidatura de Rui Costa à presidência do Benfica, recentemente anunciada, foi recebida com entusiasmo, mas também com comentários críticos por parte de opositores. João Noronha Lopes, um dos candidatos à liderança do clube, abriu o debate ao afirmar: ““Sim, é preciso fazer o que ainda não foi feito - especialmente, porque em 4 anos pouco se fez””
. Essas palavras refletem a insatisfação com a gestão atual do clube, que, segundo Lopes, tem falhado em aproveitar as oportunidades disponíveis.
O apelo a uma nova liderança foi claro: ““O futuro do Benfica exige uma liderança que recupere a identidade de um Benfica ganhador e respeitado dentro e fora de campo””
.
Manifestação de João Diogo Manteigas
Por sua vez, João Diogo Manteigas também se manifestou sobre o anúncio da recandidatura, solicitando ao atual presidente que defenda
os interesses dos sócios até ao ato eleitoral de 25 de outubro. Ele expressou otimismo ao dizer: ““Caro Rui Costa, bem-vindo. Teremos oportunidade para debater o último mandato de 4 anos ao mesmo tempo que insistimos que defenda, intransigentemente, os interesses de todos os sócios até ao dia 25 de outubro de 2025””
. Esta citação destaca a importância de uma gestão centrada nos interesses dos sócios, que são a espinha dorsal do clube.
O foco em atender as necessidades dos associados é um tema recorrente nas declarações de Manteigas, evidenciando a relação intrínseca entre a direção do clube e a satisfação dos seus membros.
Críticas de Martim Mayer
Martim Mayer abordou a recandidatura com um tom levemente crítico, referindo-se ao anúncio como algo que ““só peca por tardio””
. Mayer sublinhou a necessidade de responsabilidade na gestão do clube nos meses que precedem as eleições, afirmando: ““não se podem tomar decisões com objetivos eleitorais, que possam colocar em causa o futuro””
do Benfica. Ele ressaltou a importância de manter um processo democrático ““com elevação, clareza e rigor””
.
“Da minha parte, continuarei a apresentar aos sócios uma proposta assente em decência, competência e paixão — com a ambição de devolver ao Benfica a exigência desportiva, o respeito institucional e o protagonismo europeu que perdeu nos últimos anos”, concluiu Mayer.
A Corrida Eleitoral
Rui Costa, que foi eleito em 2021, é o quinto candidato a entrar na corrida pelas eleições, juntando-se a outros como Manteigas, Carvalho e Mayer. A competição pela liderança do Benfica está a aquecer, especialmente com a possibilidade de outros nomes, como Mauro Xavier e Luís Filipe Vieira, considerarem uma candidatura.
A dinâmica eleitoral promete debates acesos sobre a direção futura do clube e a visão que cada candidato traz, revelando a diversidade de opiniões e estratégias dentro do universo benfiquista.