Schmidt não é Guardiola: Aprender a língua e a identidade do clube

Quando Pep Guardiola deixou o Barcelona, ele fez questão de aprender a língua alemã antes de assumir o comando do Bayern de Munique. Contratou uma professora, dedicou-se ao estudo e, na sua apresentação, surpreendeu os jornalistas ao falar em alemão. Foi um gesto de respeito à identidade do clube e aos seus funcionários, que falam a língua nativa.

No entanto, o mesmo não se pode dizer de Roger Schmidt. Desde a sua chegada ao Benfica, o treinador alemão tem se comunicado com a imprensa e com os jogadores através de um intérprete. Isso tem gerado frustração e incompreensão por parte dos adeptos do clube, que esperam que o treinador se esforce para aprender a língua portuguesa.

Além disso, Schmidt parece não entender a dimensão do Benfica. Embora tenha sido elogiado pelo presidente Rui Costa pela conquista do último título, o treinador ainda não demonstrou estar ciente da grandeza do clube e da responsabilidade que vem com ela.

No jogo contra o Famalicão, a equipa mostrou um desempenho abaixo do esperado, e João Pedro Sousa, treinador do Famalicão, soube identificar as falhas na organização encarnada. Isso levanta questões sobre a competência do treinador e se ele está realmente à altura do desafio de liderar o Benfica.

Além disso, o elevado salário de Schmidt levanta questões sobre a sua contratação. Pagar tanto por um treinador que não consegue se comunicar com os jogadores e a imprensa em português parece excessivo e pouco profissional.

É importante que o Benfica proteja a sua estrutura, evitando situações desagradáveis como essa. E é responsabilidade de Schmidt, como treinador, pelo menos entender o básico da língua e mostrar um esforço para aprender mais.

O caso de Schmidt nos faz lembrar a importância de respeitar a língua e a identidade do clube. Pep Guardiola nos deu um exemplo de como isso pode ser feito, mostrando que a adaptação a um novo clube vai além do campo de jogo.

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