Luís Filipe Vieira apresenta regulamento eleitoral alternativo

  1. Luís Filipe Vieira é ex-presidente
  2. Propostas incluem universalidade do voto
  3. Eleições marcadas para 25 de Outubro
  4. Nuno Catarino fala sobre aquisição de ações

Luís Filipe Vieira, ex-presidente e actual candidato à presidência do Benfica, apresentou um regulamento eleitoral alternativo, rejeitando a proposta da Mesa da Assembleia Geral. Vieira afirmou que as regras do acto eleitoral não podem ser definidas pela “recandidatura de Rui Costa, por via da actual Mesa da Assembleia Geral”. Para o ex-presidente, é fundamental garantir a “universalidade do voto”, permitindo que todos os sócios tenham o direito ao voto, mesmo que à distância. Esta proposta reflete a sua visão de um clube mais inclusivo e aberto a todos os votantes.

Vieira propõe também a “descentralização da assembleia geral eleitoral”, sugerindo o aumento do número de secções de voto para facilitar a participação. A “transparência” é outro ponto crucial na proposta, defendendo que deve haver uma “célere divulgação da informação sobre o processo eleitoral, com recurso ao sítio do clube”. Ele ressalta a importância de assegurar a “igualdade de tratamento” entre todos os candidatos à presidência, para garantir um processo justo.

Imparcialidade no Processo Eleitoral

Uma das questões mais prementes levantadas por Vieira é a exigência de “imparcialidade”, que ele define como um dever de prevenir conflitos de interesse relacionados com a direcção do processo eleitoral. O ex-presidente enfatiza a necessidade de que membros da Mesa não possam ser candidatos em listas a quaisquer órgãos sociais. Esta perspectiva levanta questões sobre a integridade do processo eleitoral e a confiança dos sócios.

Vieira argumenta que a imparcialidade é essencial para assegurar um ambiente eleitoral justo e democrático. Ele acredita que, sem estas garantias, a credibilidade do clube e o relacionamento com os associados podem ser severamente comprometidos.

Movimentos Financeiros da SAD

Por outro lado, a SAD do Benfica está a preparar um plano para a aquisição de acções próprias, uma medida que reflete o desejo da actual Direcção de ajustar a sua estratégia financeira. O administrador financeiro da SAD, Nuno Catarino, apresentou a ideia de que a compra de acções da Benfica SAD está nos planos, justificando que cumpre “os critérios de solidez financeira necessários para ter um plano de aquisição de acções próprias”. Esta estratégia é vista como uma forma de remunerar os accionistas e ajustar períodos de potencial excesso de liquidez.

Catarino também explicou que “a cotação actual das acções não reflete o real valor do Benfica”, o que motiva a actual Direcção a considerar a aquisição de acções dentro dos parâmetros legais, num limite que não pode ultrapassar 10% do capital da sociedade. Ele sublinha que o clube continuará a ser uma sociedade cotada, mantendo o conforto da sua posição na Bolsa e as intenções de reforçar o controlo.

Perspectivas para o Futuro

Essas movimentações e propostas, tanto no âmbito eleitoral como na gestão financeira, indicam que a SAD está a preparar-se para um futuro onde a participação activa dos sócios e a solidez financeira serão cruciais nas decisões. As eleições para a presidência do Benfica, marcadas para o próximo dia 25 de Outubro, prometem ser um marco significativo tanto para a direcção quanto para os adeptos.

Se as propostas de Vieira forem aceites, poderemos estar a assistir a uma nova era de maior transparência e participação no processo decisório do clube, estabelecendo um novo padrão para a relação entre a gestão e os sócios.

Sudakov no Benfica: Expectativas e Elogios de Quem o Conhece

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  4. Stepanenko: “Está cheio de qualidades e gosta de trabalhar".