A atual corrida eleitoral no clube levanta questões fundamentais sobre a governança e a participação dos sócios. Martim Mayer, candidato à presidência do clube, expressou a necessidade de um sistema de voto mais inclusivo. Mayer afirmou: “A rejeição deixará a claro um fundamentalismo sem qualquer tipo de flexibilidade, por interesses eleitoralistas, debaixo de um véu de puritanismo benfiquista.” Esta declaração sublinha a importância de incluir todos os sócios nas eleições, particularmente aqueles que vivem fora de Portugal, através da implementação do voto eletrónico.
Mayer reforçou que a sua candidatura defende que o voto eletrónico deve ser uma opção. Ele enfatizou: “A solução terá de garantir a máxima participação de sócios, de forma segura e sem a mínima possibilidade de fraude.” Este ponto vai ao encontro das exigências dos adeptos por maior transparência e acessibilidade nas eleições.
Proposta de Rui Costa e Críticas de Vieira
Enquanto isso, Luís Filipe Vieira, antigo presidente do clube, propôs um regulamento eleitoral alternativo que se distingue do regulamento apresentado pela atual direção liderada por Rui Costa. Vieira afirmou que “não deve ser a recandidatura de Rui Costa a fixar unilateralmente as regras do ato eleitoral.” Esta crítica vai além do processo eleitoral em si, abordando a confirmação da integridade do mesmo. Vieira defendeu no seu plano princípios fundamentais como a “universalidade do voto” e a “transparência.”
Vieira insistiu na importância de assegurar que todos os sócios tenham a certeza de que “os seus votos serão contados com o número que têm e não com outro qualquer.” Essa proposta visa prevenir conflitos de interesse e estimular um ambiente mais justo para todas as partes envolvidas.
O Impacto das Soluções Apresentadas
Numa altura em que diferentes candidatos apresentam visões para o futuro do clube, a discussão sobre as práticas eleitorais e a inclusão dos sócios é mais relevante do que nunca. A reunião de amanhã entre as várias listas e a mesa da Assembleia Geral será crucial para definir o rumo das futuras eleições. A atenção está voltada para como essas soluções serão percebidas pelos sócios.
Se as soluções apresentadas, como sugerido por Mayer e Vieira, forem implementadas, poderão realmente transformar a dinâmica eleitoral e assegurar um maior envolvimento da base de sócios, algo que se tem mostrado crítico nos últimos anos.