Benfica inicia nova era com derrota na Supertaça feminina

  1. Benfica perde para o Torreense
  2. Ivan Baptista estreia-se como treinador
  3. Diana Silva marca aos 27 segundos
  4. Baptista destaca necessidade de tempo

A recente Supertaça feminina de futebol foi não só um espetáculo desportivo, mas também uma demonstração clara do novo desafio que a equipa do Benfica enfrenta sob a liderança do seu novo treinador, Ivan Baptista. Baptista estreou-se oficialmente no comando técnico das águias com um resultado amargo, pois a sua equipa foi derrotada pelo Torreense com um golo a escassos minutos do fim, após uma partida repleta de reviravoltas e emoções.

Após a derrota, Baptista analisou a partida e refletiu sobre os desafios enfrentados na sua nova jornada, afirmando que o trabalho de construção da equipa é gradual: “Estamos num processo que se iniciou há sete semanas e em sete semanas não se faz tudo.” Esta afirmação sublinha a necessidade de tempo e paciência no desenvolvimento de uma nova equipa e, sem dúvida, torna-se um tema central na narrativa do Benfica.

A Dinâmica do Jogo

O jogo iniciou-se bem para as encarnadas, que logo aos 27 segundos abriram o marcador com um golo de Diana Silva, criando expectativa entre os adeptos. Contudo, a confiança inicial rapidamente se esvaeu. Baptista fez questão de destacar que a dinâmica do jogo foi significativamente afetada por um golo anulado a Lúcia Alves, que poderia ter mudado o rumo da partida: “Sem dúvida. Não digo que o jogo do Torreense tenha mudado, mas tornou-se mais ao encontro do que são as armas delas, e quando se viram em vantagem, quando fizeram dois golos de bola parada, tiveram o seu mérito e foram melhores do que nós.”

A análise do treinador sobre a dinâmica da equipa revela um entendimento profundo das suas carências e a necessidade de ajustes para o futuro. Ele expôs a estratégia da equipa, que começou a fazer sentido: “Acreditámos que os espaços que queríamos explorar estavam lá. Não ia ser por alterar qualquer tipo de estrutura que iríamos conseguir encontrar mais espaços, era só acertar ali algum tipo de movimentação, leitura e tomada de decisão.”

O Torreense em Ascensão

A equipa do Torreense, por sua vez, aproveitou as fraquezas do Benfica, mostrando uma postura corajosa e competitiva. O Torreense, que também recebeu reforços e apresentou uma estrutura bem-coesa, não se deixou intimidar, marcando o primeiro golo do empate através de Gerda Konst. Jesi, em seguida, fez a reviravolta, evidenciando as fragilidades defensivas do Benfica.

Depois de alguns lances anulados e uma pressão crescente, o Benfica quase conseguiu igualar, mas falhou algumas oportunidades claras. Era um bom momento para a equipa de Baptista, mas a pontaria e a concentração não estavam à altura do desafio.

Pressão até ao Último Segundo

Com a hora avançando no relógio, o Benfica intensificou a pressão em busca de um golo que garantisse a possibilidade de levar o jogo para prolongamento, mas, apesar de algumas tentativas perigosas, como um remate de Beatriz Cameirão que foi defendido, a vitória escapava-se. Assim que o apito final soou, dando a vitória ao Torreense, a nova era de Benfica começou com um alerta: a necessidade de mais tempo e trabalho. “Estamos em processo de construção”, disse Baptista claramente, ressaltando a urgência de tempo, ajuste e desenvolvimento no clube.

Aprendizados para o Futuro

Em suma, a Supertaça feminina não foi apenas uma oportunidade para levantar um troféu, mas um espelho dos altos e baixos que são típicos de um recomeço. Ivan Baptista e a sua equipa aprenderão com esta experiência, buscando aprimorar-se para os desafios futuros que sem dúvida virão.

O Benfica já provou a sua qualidade no passado, e agora, com um olhar atento e perseverante, certamente está a caminho de um futuro promissor.

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