O presidente da MAG do Benfica, José Pereira da Costa, abordou a situação crítica enfrentada por vários sócios durante as eleições, onde muitos relataram dificuldades. Pereira da Costa garantiu que “tem havido algumas falhas ao nível de boletins de voto que estão a ser completamente supridas e que serão supridas nos próximos minutos. A garantia que damos aos sócios é que, com mais ou menos tempo de espera, vão votar.” A elevada afluência de votantes apanhou a organização de surpresa.
A frustração foi visível entre os sócios, incluindo o ex-presidente Manuel Vilarinho, que expressou o seu descontentamento devido à escassez de boletins. Vilarinho, ao tentar votar na Quinta do Conde, teve de se deslocar a Palmela, afirmando: “Fui obrigado a ir a Palmela.” A falta de boletins de 10, 20 e 50 votos foi reportada em várias localidades, incluindo Caldas da Rainha e Setúbal, resultando em longas filas para os votantes.
Problemas de Logística
José Pereira da Costa também comentou sobre as tentativas de remediar a situação, afirmando que “esperávamos este número de votantes, temos preparado uma operação logística com um número muito superior. O problema foi a distribuição de votos e a redundância. Aliás, a redundância existe exatamente para isto e está a haver uma nova distribuição de votos.” Este esforço visível para mitigar os problemas, apesar de necessário, causou ainda transtornos significativos aos sócios.
Com as mesas de voto a processar milhares de sócios, a empresa responsável pela logística reconheceu os desafios que a distribuição de boletins trouxe nesse dia. Na expectativa de que a situação se normalize, muitos sócios continuam a aguardar a sua vez para exercer o seu direito de voto nessas importantes eleições.
Aguardando a Normalização
Enquanto a organização trabalha para resolver as falhas, a situação gerou um clima de apreensão entre os votantes. A elevada participação prevista pelas autoridades ainda se reflete na determinação dos sócios em participar ativamente nas decisões que moldarão o futuro do clube.
Ainda assim, a frustração decorrente das dificuldades enfrentadas nas urnas poderá impactar a percepção dos sócios em relação à organização das próximas eleições. É vital que a direcção do clube tome medidas preventivas para evitar que situações semelhantes se repitam no futuro, assegurando um processo eleitoral mais fluido e eficiente.