Benfica inicia temporada 2025/26 sem jogadores brasileiros

  1. Benfica sem jogadores brasileiros em 41 anos
  2. Ligação começou em 1979
  3. Nove jogadores brasileiros em 2020/21
  4. Felipe Cabral saiu para o Botafogo

O Benfica vai iniciar a temporada 2025/26 sem qualquer jogador brasileiro integrado no seu plantel principal, uma situação inédita nos últimos 41 anos. Este facto destaca uma mudança significativa na política de contratações do clube, que tradicionalmente teve uma forte presença de atletas brasileiros. A ligação começou em 1979, quando o clube contratou o seu primeiro jogador estrangeiro, Jorge Gomes, um brasileiro. Desde então, o Brasil tornou-se uma das principais fontes de talentos para as águias, com jogadores notáveis como Mozer, Elzo, Valdo, Ricardo Gomes, Aldair e Luisão, entre outros, fazendo parte da história do clube.

No entanto, a ligação com os jogadores canarinhos começou a esmorecer nas últimas temporadas. Em 2020/21, o Benfica contava com nove jogadores brasileiros, mas esse número caiu drasticamente para três na última época, com a saída de Arthur Cabral para o Botafogo no final da temporada 2024/25. Esta rápida diminuição reflete um possível impacto na abordagem do clube em relação a contratações e suas estratégias de recrutamento, o que indica uma nova era para o clube lisboeta.

A Tradição dos Jogadores Brasileiros

A tradição de contratações de jogadores brasileiros estabelecida no Benfica foi um fator chave para o seu sucesso nas décadas passadas, contribuindo para a conquista de vários títulos e troféus. De facto, durante o período de 41 anos, passaram pelo plantel muitos atletas de destaque, sendo que a maioria deles se tornou ídolos entre os adeptos, como Luisão, que jogou pelo clube entre 2003 e 2018.

A época 2009/10, com Jorge Jesus ao leme, foi a que teve mais brasileiros no plantel, com um total de 13 jogadores. Essa quantidade reflete o auge da presença carioca nas águias. Com as saídas recentes e a ausência total de brasileiros na atual época, são levantadas questões sobre o futuro do clube e se esta será uma mudança permanente ou se poderão voltar a investir em talentos brasileiros, como aconteceu anteriormente.

Novas Estratégias de Recrutamento

Além disso, em meio a esta transição, o clube está à procura de novas recrutações para fortalecer o seu ataque. Anis Hadj-Moussa, extremo do Feyenoord, continua na agenda do Benfica e ganha relevância após a eliminação do clube holandês na fase de grupos da Liga dos Campeões, o que poderá facilitar uma eventual transferência, dado o novo contexto da equipa e a diminuição das exigências financeiras.

A necessidade de reforços no ataque é enfatizada pela intenção do Benfica em buscar um extremo-direito e um jogador criativo, com a amostra da contratação de Amoura do Wolfsburgo em andamento. Contudo, o preço elevado de 30 a 35 milhões de euros pode dificultar a concretização do negócio.

Um Futuro Incerto

Em resumo, com a ausência de brasileiros no plantel e a busca por novos talentos, o Benfica entra numa fase de reestruturação que poderá ter um impacto significativo no futuro do clube. A combinação de mudanças na política de contratações e a necessidade de reforçar a equipa levanta várias questões sobre o que está por vir para as águias.

O clube enfrentará agora o desafio de se adaptar a esta nova realidade, onde as decisões estratégicas serão cruciais para o sucesso desportivo e financeiro ao longo das próximas temporadas.

César Peixoto elogia adaptação da equipa na vitória do Gil Vicente na Choupana

  1. Vitória foi muito difícil, num campo tradicionalmente difícil
  2. Hoje, com o vento, a relva seca e um bocadinho alta, era difícil pormos em prática o que queremos
  3. A equipa soube adaptar-se e ser madura, teve uma alma tremenda
  4. Amarrámos a organização, conseguimos suster o Nacional e depois gerir, num jogo que não foi bem jogado. Acabámos por vencer bem, mas podíamos ter feito mais um golo