Durante a visita a Lisboa para celebrar o vigésimo aniversário do Estádio da Luz, Óscar Cardozo teve a oportunidade de reencontrar Simão Sabrosa e relembrar vários momentos do seu tempo no Benfica. Uma das histórias que o paraguaio partilhou foi a escolha do número da sua camisola.
Ao chegar ao clube, Cardozo teve a oportunidade de escolher entre o número 7 e o número 24. No entanto, foi aconselhado a não escolher o número 7, pois era considerado um número com muito peso histórico no Benfica.
O ex-avançado recordou a conversa com o antigo jogador Shéu Han: 'Lembro-me que o senhor Shéu me recebeu e disse: 'Que número queres? Há dois números, o número 7 e o número 24. O número 7 não podes escolher, porque é muito pesado, tem muita história no Benfica'. E eu respondi... então é esse mesmo que quero. Ele gostou bastante da minha reação e deu-me o número 7'.
Apesar de ter saído do Benfica quase há 10 anos, Cardozo ainda sente o apoio dos adeptos encarnados, mesmo estando no Paraguai. 'Tenho muitas saudades de jogar aqui, muitas. Porque se sente falta dos adeptos, do seu apoio. Graças a Deus os adeptos gostaram muito de mim. Sinto muita falta disso, da canção. Quando te cantam a música com o estádio cheio é como se estivesses no céu. Isso motiva-te, dá mais motivação para correr, para fazer melhor as coisas dentro de campo. Os adeptos puxam por ti', destacou o paraguaio, que é o melhor marcador estrangeiro da história do Benfica.
Atualmente, Óscar Cardozo ainda joga futebol no seu país natal, pelo Libertad, e aos 40 anos foi chamado à seleção paraguaia.