Benfica enfrenta período delicado após mandato com resultados abaixo do esperado, diz candidato João Diogo Manteigas

  1. Benfica enfrenta período delicado após mandato com resultados desportivos abaixo do esperado
  2. Candidato João Diogo Manteigas diz que não ficará satisfeito se Benfica ganhar apenas 50% dos títulos
  3. Manteigas aponta para um "passivo brutal" e "dívida líquida acima dos €200 milhões" no Benfica
  4. Processos judiciais mancharam a imagem do Benfica, diz Manteigas

Crise desportiva e financeira no Benfica

O Benfica atravessa um período delicado após um mandato com resultados desportivos abaixo das expectativas, segundo o candidato às próximas eleições do clube, João Diogo Manteigas. Em entrevista, o candidato revelou uma "obsessão" pela "hegemonia" do Benfica, algo que considera não estar a ser alcançado com a atual direção.

Falhanço na gestão desportiva e financeira

"Desportivamente, considero que há já um falhanço, mesmo ganhando este ano. A gestão desportiva não foi a melhor e está posicionada com a gestão económico-financeira. Mas na gestão desportiva do futebol, para mim, há um falhanço. Não sou daqueles que ficarão satisfeitos se o Benfica ganhar o campeonato. Dois em quatro, 50%. Não!", afirmou Manteigas, referindo-se aos títulos conquistados neste mandato. O candidato considera que o Benfica não consegue criar as condições para uma "hegemonia" a nível desportivo, algo que, na sua opinião, deveria ser uma prioridade para quem lidera o clube da Luz. "Tenho uma ideia fixa relativamente à envolvência e dependência do desporto em relação ao dinheiro. O sucesso desportivo é que acarreta o sucesso financeiro", explicou.

Preocupação com a situação financeira

Nesse sentido, Manteigas apontou problemas na situação económico-financeira do Benfica, com um "passivo brutal" e uma "dívida líquida acima dos €200 milhões". O candidato alertou que o Benfica "está a sobreviver, com dois vícios que se chamam empréstimos obrigacionistas e venda de jogadores", considerando "extremamente perigoso" o atual cenário. "Estamos a falar de agravamento do passivo neste último mandato. O ativo cresceu, mas o passivo disparou 27 por cento. Isto é extremamente perigoso, coloca em causa o futuro do Benfica", vincou.

Processos judiciais mancharam a imagem do Benfica

Quanto aos processos judiciais envolvendo o Benfica, nomeadamente o caso dos e-mails, Manteigas considera que a indemnização de €700 mil imposta ao FC Porto é "pouco e curto", acreditando que os danos reputacionais do clube vão levar a uma indemnização ainda maior. "Manchou o nome do Benfica, meteu na lama o nome do Benfica durante muito tempo. Falo dos processos judiciais, falo do 'saco azul', falo das ligações a outros empresários que ninguém percebe se são empresários ou não. O Benfica tem o seu nome, a sua marca e o seu emblema institucionalmente agregados a algo que é muito nocivo e negativo", afirmou.

Tribunal rejeita impugnação do Boavista ao PER da SAD

  1. Tribunal de Comércio de Vila Nova de Gaia rejeitou impugnação do Boavista ao PER da SAD.
  2. Recurso do Boavista considerado "manifestamente extemporâneo" pelo tribunal.
  3. Lista provisória de credores inclui 239 entidades e cerca de 166 milhões de euros em dívidas.
  4. Boavista detém 10% do capital social da SAD e questiona a viabilidade do plano.

Tiago Pinto: 'Svilar era o melhor que já tinham visto'

  1. Tiago Pinto elogia Mile Svilar, guarda-redes que representou o Benfica e agora joga na Roma.
  2. Pinto destaca a pressão mediática no Benfica e na Roma como um fator que dificulta o planeamento estratégico.
  3. Svilar foi apelidado de 'Golden Boy' por Tiago Pinto no Benfica.
  4. Tiago Pinto encontra no Bournemouth a capacidade de planear a longo prazo.

Dérbi Benfica-Sporting: Encerramento de estabelecimentos gera preocupações económicas

  1. Encerramento de cerca de 60 estabelecimentos no Marquês de Pombal e Parque Eduardo VII a partir das 17h00 de sábado.
  2. Jogo entre Benfica e Sporting tem início às 18h00 no Estádio da Luz.
  3. AHRESP: “Embora compreendamos a necessidade de garantir a ordem pública, não podemos deixar de assinalar o impacto económico que esta medida acarreta".
  4. Pedro Mendes Leal: a restrição “afeta toda a atividade económica na avenida".