Roda-viva de treinadores na Primeira Liga não tem fim à vista

  1. 18 mudanças de treinadores na Primeira Liga durante a atual temporada
  2. Apenas 4 equipas (Casa Pia, Santa Clara, Estoril e Nacional) mantiveram os treinadores
  3. Bruno Lage melhorou a média pontual do Benfica para 2,42 pontos por jogo
  4. Rui Borges tem 2 pontos por jogo no Sporting em 8 partidas

A presente temporada da Primeira Liga portuguesa tem sido marcada por uma enorme instabilidade nos bancos dos clubes, com 18 mudanças de treinadores registadas até ao momento. Uma "roda" que parece não ter fim, com os despedimentos e novas contratações a tornarem-se cada vez mais comuns no futebol nacional. Apenas quatro equipas - Casa Pia, Santa Clara, Estoril e Nacional - conseguiram manter os seus treinadores até agora.

«Esta "dança" de técnicos não se verifica apenas nos clubes do topo. Equipas como Casa Pia, Santa Clara, Estoril e Nacional mantiveram os seus treinadores, e têm vindo a apresentar bons resultados desportivos face às suas realidades e expectativas», observa o analista.

Instabilidade nos 'três grandes'

Nos clubes mais titulados, a história não é diferente. O Benfica despediu Roger Schmidt após uma época sem títulos, com o alemão a gerar forte contestação pelos adeptos devido à sua falta de adaptação aos adversários e aos novos jogadores. «Bruno Lage, que o substituiu, conseguiu uma melhoria pontual, somando 2,42 pontos por jogo, superior à média de 2,35 de Schmidt na época passada», refere o texto.

Já no Sporting, a saída de Rúben Amorim, que deixou o clube para ingressar no Manchester United, gerou uma quebra no rendimento com a entrada de João Pereira, que somou apenas 1 ponto por jogo em 4 partidas. «Rui Borges, o novo treinador, tem tido um registo mais positivo, com 2 pontos por jogo em 8 partidas», acrescenta.

Treinadores inexperientes chegam à Primeira Liga

No FC Porto, Vítor Bruno substituiu Sérgio Conceição, mas o seu trabalho ficou aquém, conquistando 2,22 pontos por jogo em 18 partidas. «O atual treinador, Anselmi, também ainda não conseguiu resolver os problemas, somando apenas 1,5 pontos por jogo nas 4 jornadas disputadas», constata.

Curiosamente, «há cada vez mais técnicos a chegar à Primeira Liga sem historial de sucesso, e a "roda" parece não parar de girar, com os treinadores a serem os principais responsáveis, mas também as gestões dos clubes a ficarem aquém do desejável», conclui o articulista.

Famalicão à beira de igualar recorde defensivo histórico

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Farense conta com «atitude e sacrifício total» na luta pela permanência

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  3. «É um momento para menos palavras e mais ação, atitude e sacrifício total pelo clube»
  4. «Até ao final do campeonato é essencial manter o nível elevado do último jogo e lutar em cada jornada»