Pedro Proença assumiu a presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) esta segunda-feira, numa cerimónia realizada na Arena Portugal, na Cidade do Futebol. No seu discurso de tomada de posse, o novo presidente da FPF deixou claro que não vai «fugir de nenhum tema» e que as áreas da arbitragem e disciplina «precisam de nós».
Compromisso com a arbitragem e disciplina
Proença afirmou que não se conforma com a ideia de que a arbitragem é «incompetente» e que a disciplina é «tendenciosa», garantindo que irá «dar condições, profissionalizar tudo e todos e exigir a máxima responsabilidade». O novo líder da FPF prometeu «explicar, explicar sem medo» e «humanizar os árbitros e traduzir decisões disciplinares», com o objetivo de reduzir os prazos de decisão e melhorar a compreensão destes processos.
O ex-presidente da Liga Portuguesa de Futebol garantiu que a «independência destes órgãos não é apenas letra de lei» e que será um «princípio inalienável da boa governação» que deseja implementar na FPF. Proença reiterou que a arbitragem e a disciplina da Federação estarão sob a sua «inequívoca» liderança e responsabilidade.
Ambição e colaboração
Sobre os objetivos para o seu mandato, Proença afirmou que a FPF «vem com muita energia e ambição» e que o que têm pela frente é «ambicioso, mas exequível», num esforço que envolverá todos os colaboradores e funcionários da Federação. O novo presidente prometeu trabalhar em conjunto com os sócios da FPF para concretizar as ambições da instituição.
Por fim, Proença deixou uma mensagem clara: «O nosso programa não é para cumprir. É para superar.»