Novo presidente da FPF enfrenta desafios de estabilidade e competitividade no futebol português

  1. Após uma década na liderança da FPF, Fernando Gomes deixa um legado controverso
  2. Pedro Proença chega à FPF com a missão de resolver os problemas que ficaram por resolver durante a era Gomes
  3. A distância entre os três grandes clubes (Benfica, FC Porto e Sporting) e os restantes tem-se acentuado
  4. Proença terá de demonstrar liderança e capacidade de negociação para chegar a um acordo sobre os direitos televisivos

A herança de Fernando Gomes


Após uma década na liderança da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes deixa um legado controverso. Se, por um lado, conseguiu estabilizar financeiramente a instituição e apostar no desenvolvimento das seleções nacionais, por outro, foi criticado por se focar apenas nos interesses da própria FPF, deixando de lado questões importantes para o futebol português.


Segundo o novo presidente, Pedro Proença, «Gomes deixou problemas por resolver durante a sua era». Conhecido por ser um gestor e administrador experiente, Proença chega à FPF com a missão de mudar este paradigma e resolver os problemas que ficaram pendentes.

Os desafios de Proença


Um dos principais desafios será lidar com a falta de competitividade no campeonato nacional. Nos últimos anos, a distância entre os três grandes clubes (Benfica, FC Porto e Sporting) e os restantes tem-se acentuado, com os «pequenos» a lutarem pela sobrevivência. Proença terá de encontrar formas de equilibrar a balança e tornar a Liga NOS mais atrativa e disputada.


Outro ponto crucial será a negociação dos direitos televisivos. Apesar dos esforços do Governo para centralizar a venda destes direitos, ainda existem dúvidas sobre a capacidade de convencer os clubes mais poderosos, como o Benfica, a abdicarem do seu modelo de transmissão própria. Proença terá de demonstrar liderança e capacidade de negociação para chegar a um acordo que beneficie todo o futebol português.


Além disso, a FPF precisa de se reinventar e ser mais do que uma mera gestora da Seleção Nacional e das suas seleções de formação. Proença terá de ser uma figura conciliadora, capaz de envolver todos os agentes do futebol - clubes, árbitros, adeptos - e promover uma visão estratégica para o desenvolvimento do desporto a nível nacional.

Vitória de Guimarães anuncia lucro de 2,8 milhões de euros no primeiro semestre

  1. Resultado líquido positivo de 2,8 milhões de euros no primeiro semestre
  2. Melhoria significativa face ao período homólogo da época transata, que havia terminado com um prejuízo de 14,7 milhões de euros
  3. Aumento de 60% no valor total dos rendimentos, impulsionado pela participação do clube na UEFA Conference League e pela realização de mais-valias no mercado de transferências de verão
  4. Valor negativo dos capitais próprios de -28,359 milhões de euros