Em declarações à margem do velório de Pinto da Costa, o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, considerou «verdadeiramente relevante a reação das instituições mais importantes do país e do povo, não só do Porto». Segundo o político, «esta dor que toca os portistas em particular, une milhões de portugueses» e «quem quiser colocar-se de fora dos sentimentos de respeito pela dignidade humana, traça de si uma imagem que acho pouco favorável».
Pizarro elogiou o legado deixado por Pinto da Costa no FC Porto, afirmando que «acima de tudo, um palmarés inigualável» e que, durante a sua presidência, o clube «tornou-se num enorme clube nacional, europeu e mundial», conquistando «sete títulos europeus e mundial que, em 50 anos de democracia, mais nenhum clube português conseguiu».
Apesar das dificuldades em suceder a alguém com «o sucesso desportivo de Jorge Nuno Pinto da Costa», Pizarro expressou confiança no futuro do FC Porto, destacando que «os valores de trabalho, rigor, competência e paixão estão profundamente incutidos» no clube, garantindo que «vai voltar à senda do sucesso».