Estudo alerta: Benfica arrisca incumprimento das regras da UEFA

  1. Benfica poderá entrar em incumprimento da Regra de Rendimento Agregado de Futebol da UEFA já na época 2025/26
  2. Benfica tem 483 milhões de euros de passivo, dos quais 222 milhões são empréstimos
  3. No último triénio, o Benfica recebeu apenas 15 cêntimos por cada euro ganho entre compras e vendas

Um estudo encomendado por vários sócios do Benfica, com o empresário Marco Galinha como principal promotor, alerta que o clube da Luz poderá entrar em incumprimento das regras de gestão da UEFA nos próximos anos, caso não haja melhorias significativas nas suas contas.

O estudo, desenvolvido pelos especialistas João Duarte, professor da Nova School of Business and Economics, e Adrian da Horta Filho, foi baseado no Relatório e Contas da SAD do Benfica de 2010-11 até 2023-24, bem como em dados da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e Transfermarkt, e nas contas do Sporting e do FC Porto entre 2021-22 e 2023-24.

Risco de incumprimento da regra da UEFA


Os especialistas concluíram que o Benfica poderá entrar em incumprimento da Regra de Rendimento Agregado de Futebol da UEFA - que substituiu o 'fair-play' financeiro - já na época 2025/26, caso o clube não se apure para a Liga dos Campeões. Isto porque, dos 483 milhões de euros de passivo do Benfica, 222 milhões dizem respeito a empréstimos, sendo 178 milhões em empréstimos obrigacionistas (18 milhões a serem saldados no prazo de um ano) e 46 milhões em empréstimos bancários (39 milhões até um ano).

Receitas de transferências


Outro dado relevante do estudo é que «no último triénio, por cada euro ganho entre compras e vendas, apenas 15 cêntimos entraram nos cofres do Benfica». Em comparação, o FC Porto recebeu 28 cêntimos por cada euro ganho entre compras e vendas, e o Sporting recebeu 84 cêntimos por cada euro entre compras e vendas.

Vitória de Guimarães anuncia lucro de 2,8 milhões de euros no primeiro semestre

  1. Resultado líquido positivo de 2,8 milhões de euros no primeiro semestre
  2. Melhoria significativa face ao período homólogo da época transata, que havia terminado com um prejuízo de 14,7 milhões de euros
  3. Aumento de 60% no valor total dos rendimentos, impulsionado pela participação do clube na UEFA Conference League e pela realização de mais-valias no mercado de transferências de verão
  4. Valor negativo dos capitais próprios de -28,359 milhões de euros