Arranca esta segunda-feira em Lisboa o julgamento do segundo processo de Rui Pinto, o criador do Football Leaks. O arguido vai responder por 242 crimes, incluindo 201 de acesso ilegítimo qualificado, 23 de violação de correspondência agravados e 18 de dano informático.
As alegadas atividades criminosas de Rui Pinto visaram não apenas o Benfica, mas também outros clubes, a Liga, empresas, sociedades de advogados, juízes, procuradores, a Autoridade Tributária e a Rede Nacional de Segurança Interna. O Tribunal Central de Instrução Criminal amnistiou-o de 134 crimes de violação de correspondência, com base na lei da amnistia aprovada em 2023.
Em setembro de 2023, Rui Pinto foi condenado a quatro anos de prisão com pena suspensa por crimes de extorsão, violação de correspondência e acesso ilegítimo no âmbito do caso Football Leaks. Posteriormente, em novembro do mesmo ano, foi também condenado a seis meses de prisão com pena suspensa em França, por aceder ilegalmente a emails do PSG.