Lage critica primeira parte da equipa
Após a derrota do Benfica por 2-1 frente ao SC Braga, na 17.ª jornada da Liga, o treinador Bruno Lage fez uma análise crítica do encontro, lamentando a falta de concretização das oportunidades criadas pela sua equipa.
Não foi a 1.ª parte que gostaríamos de fazer, quando olho para a 1.ª parte e olho para o jogo todo, sinto que tínhamos a obrigação de fazermos mais golos, criámos várias oportunidades, mas temos de as concretizar, começou por dizer Lage, dando vários murros na mesa da sala de conferência de imprensa.
Destaque na segunda parte
O técnico do Benfica salientou que a sua equipa fez uma segunda parte completamente diferente, dominante, tendo crescido com as alterações e voltado a criar várias oportunidades, mas lamentou que os golos não apareceram.
Temos também de olhar para a forma como sofremos estes golos, temos de ver, analisar bem, porque são coisas que não podemos voltar a repetir, acrescentou.
Apoio dos adeptos
Questionado sobre se o Benfica deu um avanço de primeira parte ao Braga, Lage respondeu: O que importa é que na 2.ª parte fomos todos Benfica, a equipa realmente jogou bem, tentou procurar o golo, com o apoio fantástico dos nossos adeptos, isso é que foi importante. Fomos todos Benfica, tentámos dar a volta ao marcador, esta equipa já conseguiu várias vezes virar o marcador, desta vez não conseguimos, mas temos de olhar em frente e dentro de três, quatro dias, temos de vencer o mesmo adversário para estarmos na final da Taça da Liga.
O treinador do Benfica garantiu que sentiu o apoio dos adeptos, no início, na 2.ª parte e no final do encontro, apesar de os adeptos terem assobiado muito a equipa na primeira parte, no intervalo e no final do jogo.
Di María analisa o jogo
Já o jogador Di María, em declarações à BTV, comentou que não via o jogo por aí, considerando que a equipa teve vontade de criar oportunidades de golo e de tentar marcar golo. O argentino realçou que o Benfica tivera primeiro uma grande oportunidade para marcar golo e que, após sofrer o 0-2, a equipa teve força, teve capacidade, com as alterações que foram fazendo, de acrescentar sempre energia, qualidade, de procurar espaço entrelinhas, de tentar jogar, de meter um homem nas costas do avançado para nós procurarmos esse espaço e criarmos situações de finalização.
Criámos várias oportunidades, mas aquilo que é mais importante referir é que tínhamos a obrigação de vencer este jogo, o jogo é ganho com golos, à medida que nós temos oportunidades, nós temos de marcar golos. Não senti a equipa nervosa, senti a equipa com energia, com dinâmica e com velocidade para fazer uma boa 2.ª parte perante um adversário que também é forte e que também é competente, concluiu Di María.