Aos 35 anos, o internacional argentino Ángel Di María está a viver uma segunda juventude no Benfica. Com o bis frente ao Nacional, o extremo atingiu a marca dos 11 golos e pode até superar a melhor temporada ao serviço do clube da Luz, alcançada na época anterior nesse capítulo.
Uma análise aos últimos seis anos de carreira de «Fideo», como é carinhosamente conhecido, mostra que o jogador está a envelhecer como um bom vinho. Segundo as suas próprias palavras, «este ano, preciso em média de 89 minutos para marcar ou assistir, um registo semelhante ao que apresentava no PSG há cinco temporadas, em 2019/20, quando marcava ou dava uma assistência a cada 90 minutos.»
Influência ofensiva mantém-se
Apesar de ter descido ligeiramente a média de dribles bem-sucedidos por jogo, Di María continua a ser cada vez mais decisivo. «Destaco-me nos passes chave por jogo (2,9 em média) e consigo quase três remates à baliza por partida, um registo inferior ao da época passada, mas semelhante ao que apresentava no PSG há cinco anos», explicou o jogador.
O campeão do Mundo pela albiceleste marca mais golos do que nos anos anteriores, mas tem menos passes para golo - leva apenas cinco assistências em 2024/25. «Ainda assim, superei Lionel Messi no que a passes para golo na Liga dos Campeões diz respeito e fiquei a um de igualar o recorde de Cristiano Ronaldo na competição», revelou orgulhosamente.
Os números não mentem
De acordo com as suas próprias palavras, «os números não enganam: aos 35 anos, estou a envelhecer como um bom vinho no Benfica, com uma influência na manobra ofensiva do clube da Luz semelhante à que tinha no PSG há cinco temporadas.»
Com este desempenho, Di María prova que a idade é apenas um número e que a experiência pode ser mais importante do que a juventude no futebol de alto nível.