Vangelis Pavlidis sem golos no Benfica: um problema recorrente no ataque das Águias

  1. O Benfica contratou Vangelis Pavlidis por €18 milhões, proveniente do AZ Alkmaar
  2. Pavlidis foi o melhor marcador da liga holandesa na época anterior
  3. Nos primeiros 11 jogos pelo Benfica, Pavlidis marcou apenas 2 golos
  4. Treinador Bruno Lage defendeu Pavlidis após a derrota com o Feyenoord

Vangelis Pavlidis corre, neste momento, um risco conhecido, depois de mais um jogo em branco: nos últimos anos não faltaram pontas de lança de qualidade e créditos firmados a falhar a afirmação na equipa titular do Benfica, por falta de (mais) golos no arranque.

Casos como os do argentino Facundo Ferreyra, do espanhol Raul de Tomas ou do ucraniano Roman Yaremchuk são bem conhecidos e saíram caros aos encarnados, tenha sido esse preço desportivo ou financeiro. Mesmo dentro do plantel benfiquista atual há uma situação similar: Arthur Cabral. Chegou da Fiorentina por €20 milhões, foi titular muitas vezes, mas os golos tardaram.

Um reforço visto com alívio


Vangelis Pavlidis herdou o fardo de um ataque muito abaixo das expectativas em 2023/24 e a chegada do ponta de lança grego a Lisboa, no verão, foi encarada com alívio por parte de Roger Schmidt, o então treinador dos encarnados, assim como pela SAD liderada por Rui Costa e, claro, pelos benfiquistas, que continuavam a pensar em Gonçalo Ramos mesmo após as chegadas de Casper Tengstedt, Arthur Cabral ou Marcos Leonardo.

O ex-jogador do AZ custou €18 milhões, foi o melhor marcador da liga neerlandesa, a Eredivisie, e toda a informação que o acompanhava era boa. Pierre Van Hooijdonk, antigo ponta de lança do Benfica e dos Países Baixos, uma autoridade em termos de goleadores, confirmou a A BOLA: «Pavlidis é mesmo bom!»

Início de época aquém das expectativas


Naturalmente, o grego assumiu a titularidade no Benfica. Com Roger Schmidt e com Bruno Lage. Mas os maus resultados do alemão fizeram sobressair o facto de o ponta de lança de 25 anos não ter entrado com o pé quente. Nos primeiros quatro jogos, os jogos de Schmidt no comando técnico, apenas um golo, com o Casa Pia. Aconteceu a 17 de agosto, na Luz, e nunca mais o jogador marcou na casa encarnada. Faria mais um golo, com o Boavista, no Bessa, a 23 de setembro, e ficou por aí.

A exigência dos adeptos


Pavlidis foi visto, desde que chegou a Portugal, como jogador de qualidade e a forma como é considerado pelos adeptos não mudou. É generoso na zona de finalização, é trabalhador, condiciona a fase de construção dos adversários, mas essas características parecem servir apenas para os jogos em que a equipa ganha. Quando não ganha, como aconteceu esta quarta-feira, frente ao Feyenoord (1-3), na Liga dos Campeões, logo é exigido mais: o golo.

Pavlidis está, pois, em branco há mais de um mês e, naturalmente, a pressão tem subido. Agora, chegou a níveis nunca antes vistos. O 11.º jogo pelo Benfica foi a derrota com o Feyenoord e no final muitos dedos apontavam na direção dele, porque uma vez mais não dera um contributo palpável.

O apoio do treinador


Para Bruno Lage, treinador do Benfica, as análises são, evidentemente, bem diferentes, baseadas em muitos outros aspetos. E o técnico defendeu mesmo o ponta de lança na conferência de Imprensa que se seguiu à partida do Estádio da Luz.

Em relação ao ponta de lança, faz parte de um todo, sofremos golos, marcamos golos, é um todo. Temos de criar mais oportunidades, conhecer melhor os movimentos do ponta de lança e servi-lo da melhor maneira, explicou, quando convidado a abordar o facto de Pavlidis não ter feito golos.

A confiança de Bruno Lage parece inabalável, mas nunca é um bom sinal quando um treinador se vê obrigado a vir a público fazer a defesa de um jogador.

O internacional grego deve continuar a merecer a confiança do treinador, deve igualmente continuar a ser moldado, de acordo com as ideias do técnico, mas a pressão está cada vez mais alta em torno do ponta de lança grego, que terá muito em jogo na partida de domingo com o Rio Ave, na Luz, para a Liga.

Os adeptos benfiquistas estarão de olhos postos num jogador que, estranhamente, ainda não conseguiu transportar para o Benfica o fantástico momento de inspiração vivido ao serviço da seleção da Grécia já este mês, quando apontou dois golos em Inglaterra (2-1), gravando um triunfo inédito na história do seu país.

Futebol Português de Luto pela Morte de Jorge Nuno Pinto da Costa

  1. Pinto da Costa liderou o FC Porto durante 42 anos e 15 mandatos consecutivos
  2. O FC Porto conquistou 2.591 títulos em 21 modalidades durante a presidência de Pinto da Costa
  3. Pinto da Costa estabeleceu-se como o dirigente mais titulado e antigo do futebol mundial entre 1982 e 2024
  4. O FC Porto conquistou 69 títulos no futebol sénior masculino durante a presidência de Pinto da Costa, dos quais 7 internacionais

Benfica publica versão final da proposta de alteração estatutária

  1. Após o período de 30 dias de consulta pública, a Mesa da Assembleia Geral do Sport Lisboa e Benfica divulgou a versão final da proposta de alteração dos estatutos do clube
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  3. Houve necessidade de melhorar a redação do artigo 83.º n.º 3 da proposta
  4. A Mesa da Assembleia Geral saudou a participação dos sócios durante o processo de revisão estatutária

FC Porto e Farense empatam a zero no Estádio Algarve

  1. FC Porto com maior posse de bola, mas poucas oportunidades de golo
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  3. Pinto da Costa proporcionou inúmeros títulos, vitórias e momentos de orgulho nacional e internacional
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Augusto Inácio destaca a ligação indissociável entre Pinto da Costa e o FC Porto

  1. «Disse que vinha para um grande clube. Não chega, disse. Venho para ser campeão. É curto, vamos mais além disso.»
  2. «Quando se fala no ADN Porto foi o que ele incutiu, de morrer em campo pelo resultado, o suor ficar lá. ADN Pinto da Costa é ADN FC Porto»
  3. «Como adversário preferia tê-lo como presidente, era terrível»
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Valentim Loureiro despede-se do seu «amigo» Pinto da Costa

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  3. Pinto da Costa e Valentim Loureiro nasceram com apenas 4 dias de diferença
  4. Valentim Loureiro elogiou Pinto da Costa como "um homem com H grande" que fez do FC Porto "o melhor clube do país e o maior do mundo"