Vangelis Pavlidis chegou ao Benfica esta época com a missão de se estabelecer como a referência do ataque das águias. Depois de uma temporada em que Arthur Cabral, Petar Musa, Casper Tengstedt ou Marcos Leonardo não conseguiram convencer Roger Schmidt a dar-lhes o estatuto de titular indiscutível, o internacional grego passou a ser figura no ataque do Benfica com o treinador alemão.
A mesma condição manteve com Bruno Lage. No entanto, Vangelis Pavlidis não tem feito tantos golos quantos os adeptos benfiquistas esperavam do seu novo avançado, que chegou dos Países Baixos.
Contribui mais do que marca
Vangelis Pavlidis soma nove jogos oficiais pelo Benfica e dois golos. Por isso, há já quem olhe com alguma desconfiança para o internacional grego contratato ao AZ Alkmaar.
Mas Augusto Inácio considera que Vangelis Pavlidis não pode ser apenas avaliado pelos golos ou ausência deles na equipa encarnada. Como tal, o antigo treinador do Sporting lembra o trabalho que este faz na frente de ataque do Benfica.
O Pavlidis não marca golos, é verdade. Não está a marcar golos, mas trabalha muito para a equipa, observou o treinador de futebol, que falava na CNN Portugal, sobre um jogador que, a dado momento da pré-época, o mesmo Augusto Inácio dizia que os benfiquistas confiavam que tinham o 'seu' Gyökeres.
Um penálti a seu favor
Para sustentar a sua ideia em relação a Pavlidis, Augusto Inácio recorda que na goleada ao Atlético de Madrid para a Liga dos Campeões, um dos golos da tranquilidade encarnada surgiu na sequência de um penálti sobre o internacional grego.
Foi um penálti sobre ele, referiu Augusto Inácio, salientando que o internacional grego é o típico jogador que anda sempre a chegar perto das redes adversárias.
Uma época de adaptação
Até ao momento, o registo de Vangelis Pavlidis no Benfica tem sido mais modesto com dois golos marcados na I Liga. Na Champions League, por outro lado, o internacional helénico ainda não apontou qualquer remate certeiro às balizas adversárias.
O jogador chegou há poucos meses à Luz e, logo mal aterrou em Lisboa, não escondeu a satisfação por representar um clube como o emblema encarnado. O Benfica é o Benfica! Se o Benfica te chama, não podes dizer que não. Quando ouvi que o Benfica tinha interesse em mim, senti logo o entusiasmo de poder representar este grande clube, de poder jogar neste estádio incrível e diante dos muitos adeptos que o Clube tem. É um prazer ser o próximo grego a jogar aqui, disse Pavlidis à Benfica TV quando assinou pelas águias.