Rescisão contratual contestada
Depois do despedimento de Daniel Sousa como treinador do SC Braga, uma semana após ter sido anunciado, o técnico respondeu publicamente às acusações feitas pelo clube minhoto. A Sporting Clube de Braga - Futebol SAD, liderada por António Salvador, tinha acusado Sousa de «falta de moralidade, razoabilidade e retidão», mas este afirma que a rescisão foi «ilícita» e não por mútuo acordo.
Em comunicado, Daniel Sousa rejeitou as acusações e declarou que «é falso que a relação contratual entre mim e a Sporting Clube de Braga – Futebol SAD tenha cessado por acordo entre as partes». Pelo contrário, afirma que a rescisão se deveu a «decisão unilateral e ilícita da Sporting Clube de Braga – Futebol SAD».
Modo de saída criticado
O treinador contestou também a forma como foi obrigado a recolher os seus pertences e os da restante equipa técnica. Segundo Sousa, «foram-nos entregues vários sacos de plástico pretos, destinados a depósito de lixo doméstico» para esse efeito, o que considerou «reveladora do comportamento assumido pela Sporting Clube de Braga – Futebol SAD».
Sousa lamentou que, «minutos após a comunicação do despedimento», lhe «foi ordenado que, de imediato, retirássemos os nossos pertences e equipamentos pessoais de trabalhos das instalações da Sporting Clube de Braga – Futebol SAD».
Breve passagem pelos arsenalistas
Daniel Sousa tinha sido anunciado como novo treinador do SC Braga a 24 de maio, mas acabou por ser despedido cerca de dois meses e meio depois, a 11 de agosto. No seu curto período à frente da equipa, somou quatro jogos: duas vitórias sobre o Maccabi Petah Tikva para a Liga Europa e empates com Servette e Estrela da Amadora.
O treinador contestou veementemente a forma como o seu despedimento foi conduzido, considerando-o «ilícito», e rejeitou as acusações da direção do clube minhoto.