Benfica e a "falta de entusiasmo"
O guarda-redes do FC Porto, Diogo Costa, revelou em entrevista à revista Dragões que, antes de ingressar no clube azul e branco, chegou a passar pelas camadas de formação do rival Benfica. No entanto, o internacional português admitiu que, na altura, não estava muito entusiasmado com a possibilidade de jogar pelos encarnados.
Lembro-me de que não queria ir, por ser o Benfica, admito, mas acabei por encontrar maior competitividade e gostei da exigência, começou por explicar Diogo Costa. O jogador de 25 anos revelou que o convite do Benfica surgiu após o Mundialito, um torneio em Monte Gordo em que a sua equipa participou.
Influência da família
Apesar do desagrado inicial, Diogo Costa acabou por aceitar o convite do Benfica, algo que, segundo o próprio, se deveu principalmente à influência da sua família, que é toda portista.
A minha família é toda portista, e foi muito por isso. Imaginem um miúdo ouvir a palavra 'Benfica'... Não era do meu agrado, mas ainda bem que fui e que o FC Porto reparou em mim, nessa altura. Mal surgiu o primeiro convite, disse logo que 'sim', e fiquei muito feliz, contou.
O compromisso com o FC Porto
Diogo Costa reafirmou o seu compromisso com o FC Porto, clube ao qual está ligado desde que deixou as camadas de formação do Benfica.
É algo de família, somos todos portistas e foi a educação que me deram. Ensinaram-me a gostar do FC Porto, somos do Norte, da Vila das Aves, e tornei-me portista por influência da minha família, explicou o guarda-redes.
Ambição de ficar para sempre no FC Porto
Sobre a possibilidade de fazer toda a carreira no FC Porto, Diogo Costa afirmou: Obviamente que é algo que eu não me importaria e ficaria muito honrado se fizesse. Mas no futebol não se pode prometer isso, nunca sabemos o que vai acontecer amanhã.
Falta de eficácia e a responsabilidade de ser capitão
Quanto à falta de eficácia do FC Porto, o guarda-redes reconheceu que claramente que nos falta eficácia. No entanto, Diogo Costa acredita que a equipa tem qualidade para superar esse problema: O futebol é mesmo assim, podemos fazer um jogo muito bom a todos os níveis, mas o que importa é marcar e não sofrer. No passado recente tem-nos faltado eficácia, acho que sim.
Sobre a responsabilidade de ser capitão do FC Porto, Diogo Costa afirmou: Mais responsabilidade. Nunca esperei ser capitão tão novo, mas é um orgulho e uma honra enorme. Sempre vi os capitães do FC Porto como exemplos e fico muito grato por me verem da mesma maneira. Sinto mais responsabilidade e tento dar o exemplo, porque é uma honra enorme ser capitão do meu clube do coração.
Confiança na Liga Europa
Já em relação à participação do FC Porto na Liga Europa, Diogo Costa mostrou-se confiante: É verdade que temos um plantel muito jovem, mas temos muita qualidade e margem de evolução. Acredito sinceramente que podemos ganhar a Liga Europa, mas pensar em ganhar não chega. É preciso demonstrá-lo em cada jogo. Temos boas hipóteses de fazer uma boa Liga Europa e de conseguir ganhar, sim.
Luta pelo título de campeão nacional
Apesar da derrota na Supertaça Cândido de Oliveira contra o Sporting, Diogo Costa mantém-se confiante na luta pelo título de campeão nacional: Na minha cabeça continua a ser o FC Porto. Perdemos contra o Sporting, mas ainda falta imenso campeonato e todos acreditamos que podemos ganha-lo.