Benfica SAD regista prejuízo de 31,4 milhões de euros em 2023/24

  1. Prejuízo de 31,4 milhões de euros em 2023/24
  2. Redução de 35,6 milhões de euros face ao ano anterior
  3. Resultado negativo depois de 2 anos de lucros
  4. Queda de 8,6% nos rendimentos operacionais excluindo transferências

Queda nos rendimentos operacionais e transações de direitos de atletas


A Benfica SAD anunciou, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), um resultado negativo de 31,4 milhões de euros no exercício financeiro da época passada, 2023/24, um decréscimo de 35,6 milhões de euros em relação ao período homólogo.

A sociedade benfiquista voltou às contas no 'vermelho', depois dos lucros em 2022/23 (4,2 milhões de euros) e 2019/20 (41,7 milhões de euros) e dos prejuízos nos exercícios de 2020/21 (17,4 milhões de euros) e 2021/22 (35 milhões de euros).

Justificação pelos responsáveis


As águias justificam esta quebra com a «redução dos rendimentos operacionais (excluindo transações de direitos de atletas) e dos resultados com transações de direitos de atletas», segundo o comunicado.

De acordo com os números apresentados, os rendimentos operacionais, excluindo transações de direitos de atletas, atingiram os 179 milhões de euros, registando uma redução de 8,6% face ao período homólogo, uma evolução que é explicada «pelo decréscimo das receitas no segmento Media TV, em consequência da redução dos rendimentos provenientes de prémios distribuídos pela UEFA», como referiu a SAD encarnada.

Impacto nas transações de jogadores


Já as transações de passes de jogadores renderam 58,4 milhões de euros, contra 89 milhões de euros no anterior, o que significa uma quebra de 18 por cento. «De referir que os resultados com transações de direitos de atletas foram muito influenciados pelo facto de não se ter efetuado nenhuma operação até ao final do exercício, em parte em consequência do Campeonato da Europa ter protelado a atividade no mercado de transferências», justifica a SAD encarnada.

Quanto aos gastos operacionais sem direitos de atletas, estes mantêm-se praticamente em linha, passando de 206,4 milhões de euros para 207,3 milhões de euros, um aumento de 0,5%.

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