A saída de Roger Schmidt do Benfica abriu a possibilidade de um novo treinador assumir o comando técnico do clube. E Diogo Luís, antigo jogador encarnado, entende que a escolha tem de ser pautada por «critério» e «não por fezada». Até porque, destacou o antigo lateral benfiquista, o novo treinador das águias terá de lidar com uma «dificuldade adicional» no clube encarnado.
Estrutura não dará cobertura inicial ao novo treinador
Para Diogo Luís, o novo técnico dos lisboetas vai encontrar um clube onde a nível interno «estão todos uns contra os outros». Ora, nesse contexto que Diogo Luís vê, a estrutura não dará cobertura inicial ao treinador para o enquadrar.
«Imagina que é uma estrutura organizada e que sai um treinador e entra outro. A estrutura ajuda-o a adaptar-se. Neste caso, ele vai ter de fazer tudo sozinho porque no Benfica, internamente, estão todos uns contra os outros», avisou Diogo Luís.
Consequências da gestão passada
O ex-futebolista disse também que o novo técnico das águias terá impacto financeiro, dado que conhece a realidade que o Benfica pagava a Roger Schmidt e aquilo que paga a alguns jogadores.
Além disso, como o contexto é adverso face aos maus resultados, Diogo Luís entende que é tempo de pagar as «consequências». «O Benfica tomou um conjunto de posições no passado que está a tirar agora as consequências. E são consequências difíceis de gerir», destacou o ex-futebolista, que falava na CNN Portugal.
Diogo Luís discorda de que o Benfica possa ter andado a 'sentir o pulso' da opinião pública. «E o que eu acho é que o Benfica não tem que ir à opinião pública e tentar testar se a opinião pública está de acordo ou não», referiu o antigo camisola 36 da Luz.