A guarda-redes Inês Pereira atribuiu hoje o mérito da competitividade da seleção portuguesa feminina de futebol na qualificação para o Campeonato da Europa de 2025 à «aposta da Federação Portuguesa de Futebol e dos clubes».
«Acho que pela nossa forma de jogar temos sido muito mais competitivas, mas também pela aposta que a FPF está a ter no futebol feminino em Portugal, tem sido muito importante e à parte dos clubes, em que temos os exemplos do Benfica, do Sporting de Braga, do Sporting ou do Racing Power», enalteceu Inês Pereira em declarações aos jornalistas, na Cidade do Futebol, em Oeiras.
Rotação na baliza portuguesa
Inês Pereira tem feito parte de um sistema de rotação na baliza portuguesa, que alterna juntamente com Patrícia Morais, com quem mantém uma concorrência saudável e suscita incerteza constante sobre quem defenderá as redes lusas em cada partida.
«Na minha opinião, toda a gente deve vê-lo como um ponto positivo, porque significa que Portugal tem não uma, mas duas guarda-redes de enorme qualidade e qualquer uma pode assumir o lugar em qualquer jogo», analisou a guardiã, motivada por esta disputa que perdura desde há vários anos na baliza portuguesa.
Luta pela titularidade
Questionada sobre se o selecionador nacional, Francisco Neto, poderá manter a imprevisibilidade nas suas escolhas para a baliza, Inês Pereira acrescentou o nome da companheira de equipa Sierra Cota-Yarde na luta pela titularidade e considerou que tal apenas beneficia o coletivo.
«Acho que é uma pergunta que terá de ser feita ao professor [selecionador]. Nós as três estamos a trabalhar bem, pois não se deve esquecer a Sierra, que faz também parte», sustentou a internacional portuguesa, que soma 41 internacionalizações 'AA'.
Situação contratual
No aspeto individual, Inês Pereira, de 25 anos, alcançou a 'dobradinha' pelo Servette, juntando a Taça da Suíça ao campeonato helvético, e terminou contrato, encontrando-se atualmente sem clube, numa situação que admitiu ser temporária e nada preocupante, tendo depositado o seu foco nos compromissos oficiais da equipa nacional.
«Há alguns emblemas especiais, que gostaria de representar, mas só o futuro o dirá e ainda nada está fechado. O meu foco agora é a seleção e depois o futuro só Deus sabe e com o tempo, [o novo clube] irá chegar», indicou a guarda-redes.