O internacional grego Pavlidis chegou esta semana a Lisboa para realizar os habituais exames médicos, dando um novo passo rumo à sua contratação pelo Benfica para as próximas cinco temporadas. Apesar de ainda não ter sido oficializado devido a questões burocráticas, o avançado é já encarado como uma das principais contratações do clube para a próxima época.
Para analisar em detalhe este reforço, o JOGO entrevistou o treinador e analista Pedro Bouças, que atribui desde logo uma «nota 8 para a realidade portuguesa» ao jogador, numa escala de 0 a 10.
Capacidade de trabalho e golo
Segundo Pedro Bouças, Pavlidis destaca-se pela sua «enorme capacidade para fazer golos», sendo um «jogador muito agressivo, humilde e determinado em termos defensivos e ofensivos». O especialista considera-o um «9 clássico» que se encaixa «perfeitamente» no sistema de jogo do Benfica, já que pode jogar com um elemento mais recuado, como acontecia com Rafa.
«Além de ser um bom finalizador, tem uma enorme capacidade para fazer golos, é um jogador muito agressivo, humilde e determinado em termos defensivos e ofensivos», esclareceu Pedro Bouças.
Mais-valia para o Benfica
O analista considera que a chegada de Pavlidis representa «indiscutivelmente uma mais-valia para a equipa», destacando que o avançado trabalha mais a nível defensivo e tem mais golo do que Arthur Cabral, que deverá sair do Benfica na próxima temporada.
«Comparando-o com o Arthur Cabral, o que posso dizer é que trabalha mais a nível defensivo e tem mais golo. Em relação ao Tengstedt, tem claramente mais golo, até porque o avançado dinamarquês não demonstrou essa característica e isso faz toda a diferença», sublinhou Pedro Bouças.
Peça-chave para Roger Schmidt
Bouças sugere que Roger Schmidt faça de Pavlidis uma «peça-chave» da equipa, sendo uma «aposta constante», ao contrário do que aconteceu na última época com a indefinição da hierarquia no ataque. O especialista acredita que o internacional grego poderá marcar «mais de 15 golos» na sua primeira época no Benfica.
«Além da agressividade, é mais intenso e determinado naquela primeira linha defensiva, o que faz muita diferença na recuperação da bola», explicou Pedro Bouças, sugerindo que Roger Schmidt faça do internacional grego uma peça-chave para a equipa.