O futuro de Ángel Di María continua incerto, apesar das afirmações do governador da província de Santa Fé, na Argentina. Maximiliano Pullaro revelou que as autoridades estão disponíveis para garantir a segurança do jogador do Benfica, caso este decida regressar ao Rosario Central, o clube onde se formou, mas colocaram condições estritas para tal.
As declarações de Pullaro surgem na sequência das ameaças de que Di María e a sua família foram alvo recentemente, que motivaram diferentes reações, incluindo do braço-direito do presidente da Argentina, Guilherme Franco, que considerou que «o Estado tem de garantir a segurança de Di María».
Condições de segurança impostas pelo governo
«Todos os que ameaçaram Di María foram detidos de forma imediata. As condições de proteção são totalmente diferente. Se ele estiver disposto a aceitar as formas de que o Estado dispõe para garantir a segurança, ou seja, com a perda de algumas liberdades, claro que o vamos fazer», sublinhou o governante, em declarações à Rádio Mitre.
Pullaro reiterou que «a impunidade acabou em Santa Fé», referindo-se à detenção dos autores das várias ameaças ao jogador e à sua família. No entanto, o governador esclareceu que as autoridades não foram contactadas por Di María para garantir a sua segurança, caso este regresse ao Rosario Central.
Futuro indefinido
O Benfica continua interessado na renovação do contrato de Di María por mais uma temporada. No entanto, de acordo com os últimos relatos da imprensa argentina, o Inter Miami, clube de David Beckham, continua à espera da resposta do jogador ao convite para se juntar a Lionel Messi.
Seja qual for o destino de Di María, é claro que a sua segurança e a da sua família continuam a ser uma prioridade, com o governo argentino a impor fortes condições para garantir a sua proteção, caso este decida regressar ao Rosario Central.