João Félix: Em busca da consistência e do reconhecimento

  1. O avançado português João Félix poderá ser novamente emprestado pelo Atlético de Madrid, desta vez ao Barcelona
  2. João Félix saiu do Benfica há 5 anos, numa transferência recorde de 120 milhões de euros
  3. A seleção portuguesa tem sido um refúgio para João Félix mostrar o seu talento
  4. João Félix precisa de desenvolver uma mentalidade competitiva para atingir o seu potencial

É difícil haver um mercado de transferências sem algum burburinho à volta de João Félix. Desta vez, ainda estamos no início de junho e a imprensa catalã já garante que o avançado português vai ser novamente emprestado ao Barcelona.

Da Catalunha chegam notícias de que Xavi não quereria ficar com ele, mas que o recém-chegado Hansi Flick quer. Novo treinador, nova esperança, nova época para mostrar o que vale.

O peso da transferência

Talvez não pareça, mas João Félix já saiu do Benfica há 5 anos, com o estatuto e peso de uma transferência astronómica. No Atlético não foi difícil antever que teria problemas com o estilo de Simeone. Mas as épocas têm passado, os clubes e treinadores também, e acabamos sempre a constatar que o talento do português não está a ser concretizado com a regularidade que se espera de um craque destes valores.

Além da «culpa» de Simeone - e de Xavi e de outros... -, a responsabilidade também será sempre dos tais 120 milhões de euros e do que essa carga coloca em cima de um jovem. Talvez por isso, sem preço na etiqueta, seja mais fácil a João Félix destacar-na Seleção Nacional.

A seleção como refúgio

Esteja em que forma estiver, poucos terão dúvidas da qualidade que acrescenta e o avançado lá aproveita a camisola de Portugal para ser mais feliz. O Barcelona, nesta altura, nem parece estar à espera do Euro para o querer no plantel, mas que uma boa prestação pode ajudar a deixar os catalães com mais vontade, ai isso pode...

A mentalidade competitiva

Acredito que só uma coisa poderá ajudar mais João Félix a deixar de ser um destaque a espaços e uma dúvida ao fim de cada época: mentalidade competitiva. O internacional português pareceu dar-se bem numa fase de qualificação quase 'a brincar', mas também já mostrou no Catar que gosta da pressão de uma fase final.

Só que a carreira de um jogador - e sobretudo de um que custou 120 milhões - não se faz sem pelo menos um clube o desejar muito, a toda a hora, seja qual for o treinador. E, para isso, não chega o que Félix tem feito. Será preciso perceber que os jogos de uma La Liga num domingo à noite em Maiorca podem não ter espetáculo, mas são para ganhar. E que nem todos os adversários vão ser treinados por Simeone para poder brilhar e assim 'vingar-se'.

Urgência de consistência

Para João Félix ser o que se espera dele, tem de querer ganhar, ganhar, ganhar. Sempre, a toda a hora, contra todos. Craques há muitos, mas os melhores do Desporto não toleram perder - e tornam-se mais fortes por isso.

É um bom exercício para começar já no Euro. Terá por perto, por exemplo, Bruno Fernandes, Cristiano Ronaldo ou Pepe. Não precisamos de conversar sobre o talento deles, mas Félix talvez precise de entender que nenhum teria o estatuto que tem se não fosse um animal competitivo.

Para ser feliz em Barcelona, a culpa tem de deixar de ser do treinador ou da venda milionária. O fim das dúvidas está nos pés - mas sobretudo na cabeça - de João Félix.

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