Roger Schmidt e Rui Costa - Uma relação em risco no SL Benfica

  1. Roger Schmidt chegou ao SL Benfica em maio de 2022
  2. Schmidt renovou contrato antes de conquistar o título em 2022/23
  3. Desde o início da época 23/24, surgiram várias polémicas com Schmidt
  4. Schmidt ignorou e desrespeitou a contestação dos adeptos
  5. Rui Costa contratou e renovou com Schmidt, apesar do fracasso na época 23/24
  6. Adeptos contestam também a liderança de Rui Costa

Uma época de contrastes


Roger Schmidt aterrou em Lisboa em maio de 2022, após o SL Benfica ter concluído duas temporadas em terceiro lugar. Em poucos meses, o treinador restaurou o orgulho e a competitividade benfiquista. A época 2022/23 correu de feição e o contrato do técnico foi renovado antes mesmo de se tornar campeão. Tudo indicava que Schmidt ficaria de pedra e cal no SLB, enquanto a relação com os adeptos ia de vento em popa.

No entanto, a história cor-de-rosa estava prestes a acabar e, desde o início da época 23/24, as polémicas começaram a rebentar e a cravar pedras na caminhada do treinador e do clube rumo ao bicampeonato. Destacam-se as polémicas com a comunicação social, as relações controversas com atletas, como, por exemplo, o caso com Odysseas, o descontentamento público de Di María, por exemplo na substituição no Bessa, a insatisfação de Morato e ainda a entrevista polémica de Kokçu.

Confrontos com os adeptos


E, acima de tudo, as exibições menos conseguidas e os resultados menos positivos da equipa que levaram ao desagrado total dos seus adeptos. Apesar disso, Schmidt, ao longo da maior parte da época, resolveu ignorar, descredibilizar e até tratar de forma arrogante alguns destes casos e sobretudo a opinião manifestada pelos adeptos, recusando muitas vezes ver o que todos víamos.

A postura de Schmidt


No mundo mágico de Schmidt, ele continuou sempre a ter o apoio dos «verdadeiros» benfiquistas e, como tal, a sua continuidade no clube era inquestionável. Nessa realidade alterada, chegou a afirmar que não ouviu nem viu a contestação dos adeptos, negou que a mesma fosse dirigida a si e, por fim, assumiu que quem assobiava não era benfiquista e que esses adeptos «poderiam ficar em casa». Este tipo de discurso não só aumenta a quebra de confiança dos adeptos em si como corre o risco de contribuir para uma clivagem e confronto entre os adeptos.

A teoria da confiança social


É verdade que no futebol tudo muda à velocidade dos resultados e como tal, se Schmidt continuar no SL Benfica, nada disto significa que a má relação com adeptos ou a contestação vá continuar. Contudo, a teoria da confiança social diz-nos que existiu uma rutura, não só pelos resultados, mas sobretudo pela postura e discurso de Schmidt perante os adeptos, demonstrando-se pouco humilde e até desrespeitoso com os mesmos. Se é verdade que resultados positivos no início de 24/25 podem atenuar os contornos negativos desta relação, não menos verdade é que a tolerância para qualquer tipo de comportamento, exibição ou resultado mais negativo é inexistente, podendo esta estender-se também a Rui Costa como elemento central da tomada de decisão.

A pressão sobre Rui Costa


Rui Costa contratou Roger Schmidt e, poucos meses depois de o técnico estar na Luz, renovou-lhe o contrato. Depois de uma época onde o treinador alemão falhou todos os objetivos, com exceção da Supertaça Cândido de Oliveira, a contestação ao técnico é visível na Luz e onde o Benfica joga. Mas as críticas dos adeptos chegam também a Rui Costa.

Recentemente, foi afixada uma tarja com críticas a Rui Costa, junto ao Estádio da Luz. Por isso, o presidente do Benfica deverá falar em breve aos associados e adeptos, no tradicional balanço da época desportiva.

Outras vozes sobre a responsabilidade


Numa altura em que entra para o último ano do seu mandato como presidente do Benfica, Rui Costa sabe que despedir ou manter Roger Schmidt poderá ser a grande decisão da sua presidência, até ao momento. Numa altura em que "nem Guardiola tinha consenso" se fosse treinador do Benfica, Rui Costa terá de enfrentar este desafio como uma grande decisão a tomar para a nova época.

Diamantino Miranda, antigo capitão do Benfica, não compreende como é que a contestação passa diretamente do treinador para o presidente. E nesse sentido, lembra que a estrutura tem outras figuras. "As outras pessoas da estrutura fazem o quê?", questiona o ex-jogador.

"Eu acho mal a exigência nos clubes de muitas vezes quererem expor os presidentes. As outras pessoas da estrutura fazem o quê? As outras pessoas da estrutura fazem o quê?", reiterou Diamantino Miranda. "Não há pessoas responsáveis pelo futebol do Benfica? Não há pessoas na estrutura do futebol do Benfica?", perguntou o ex-capitão encarnado, em declarações na CMTV.

Neste capítulo, Diamantino Miranda sublinhou que "não é o presidente que tem de ser exposto durante toda uma época e vir falar agora dos maus resultados, ou se o treinador tomou boas ou más decisões". Por outro lado, o antigo jogador internacional português disse que concorda que o presidente tenha de fazer um balanço no final da época. E também entende que ao longo da época, em ocasiões de exceção, também deve falar. Mas, de resto, entende que a estrutura do futebol deve ter outras figuras para dar a cara pelo grupo e enfrentar a contestação.

"Eu acho que o presidente, nos finais de época, deve fazer um balanço e excecionalmente durante a época se houver algum caso, vir à imprensa dizer qualquer coisa", concluiu o antigo jogador de futebol Diamantino Miranda.

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