Presidente do Benfica presta declarações no DCIAP
O Benfica confirmou, em comunicado oficial, que o presidente Rui Costa foi ouvido no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) no âmbito do «processo dos emails». O líder máximo do clube da Luz «prestou declarações em representação do Benfica», na sequência de «uma imputação de oferta indevida de vantagem e uma imputação de fraude fiscal», depois de o Ministério Público ter «deixado cair» as suspeitas de corrupção.
Segundo o comunicado do Benfica, «confirma-se que está em causa uma imputação de oferta indevida de vantagem e uma imputação de fraude fiscal». O interrogatório a Rui Costa, que durou menos de uma hora, afastou as suspeitas de corrupção, avançou o jornal A Bola.
Outros ex-responsáveis do Benfica também convocados
A notícia foi, inicialmente, lançada pelo Jornal de Notícias, que dava conta de que o ex-presidente dos encarnados, Luís Filipe Vieira, o ex-assessor jurídico, Paulo Gonçalves, e o ex-diretor executivo da SAD, Domingos Soares de Oliveira, também iriam prestar depoimento.
Luís Filipe Vieira e Domingos Soares de Oliveira tiveram os seus interrogatórios adiados por motivos de saúde e ausência do país, respetivamente, e serão apenas ouvidos a 12 de junho. Já Paulo Gonçalves, antigo assessor jurídico da Benfica SAD, manteve o plano e foi ouvido esta terça-feira no DCIAP.
Suspeitas de controlo do futebol português
Em causa estaria um alegado plano para «controlar o futebol português», que passaria pelo empréstimo de jogadores dos seus quadros a equipas da I Liga, como maneira de promover as relações com os respetivos clubes.
Apesar de o Ministério Público ter «deixado cair» as suspeitas de corrupção, o processo mantém-se em investigação, agora por suspeitas de oferta indevida de vantagem e fraude fiscal.