Rui Costa é ouvido no 'processo dos emails' do Benfica - Fraude fiscal e oferta indevida de vantagem em investigação

  1. Rui Costa, presidente do Benfica, prestou declarações no DCIAP no âmbito do 'processo dos emails'
  2. Está em causa uma imputação de oferta indevida de vantagem e uma imputação de fraude fiscal
  3. As suspeitas de corrupção foram afastadas
  4. Outros ex-responsáveis do Benfica, como Luís Filipe Vieira e Domingos Soares de Oliveira, também foram convocados

Presidente do Benfica presta declarações no DCIAP


O Benfica confirmou, em comunicado oficial, que o presidente Rui Costa foi ouvido no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) no âmbito do «processo dos emails». O líder máximo do clube da Luz «prestou declarações em representação do Benfica», na sequência de «uma imputação de oferta indevida de vantagem e uma imputação de fraude fiscal», depois de o Ministério Público ter «deixado cair» as suspeitas de corrupção.


Segundo o comunicado do Benfica, «confirma-se que está em causa uma imputação de oferta indevida de vantagem e uma imputação de fraude fiscal». O interrogatório a Rui Costa, que durou menos de uma hora, afastou as suspeitas de corrupção, avançou o jornal A Bola.

Outros ex-responsáveis do Benfica também convocados


A notícia foi, inicialmente, lançada pelo Jornal de Notícias, que dava conta de que o ex-presidente dos encarnados, Luís Filipe Vieira, o ex-assessor jurídico, Paulo Gonçalves, e o ex-diretor executivo da SAD, Domingos Soares de Oliveira, também iriam prestar depoimento.


Luís Filipe Vieira e Domingos Soares de Oliveira tiveram os seus interrogatórios adiados por motivos de saúde e ausência do país, respetivamente, e serão apenas ouvidos a 12 de junho. Já Paulo Gonçalves, antigo assessor jurídico da Benfica SAD, manteve o plano e foi ouvido esta terça-feira no DCIAP.

Suspeitas de controlo do futebol português


Em causa estaria um alegado plano para «controlar o futebol português», que passaria pelo empréstimo de jogadores dos seus quadros a equipas da I Liga, como maneira de promover as relações com os respetivos clubes.


Apesar de o Ministério Público ter «deixado cair» as suspeitas de corrupção, o processo mantém-se em investigação, agora por suspeitas de oferta indevida de vantagem e fraude fiscal.