No confronto entre Benfica e Estoril, ambas as equipas tinham objetivos distintos: o Benfica buscava manter-se na luta pelo título, enquanto o Estoril lutava pela permanência na primeira liga. O Benfica, com 6 mudanças em relação ao último jogo, adotou um sistema tático 1x4x2x3x1, destacando-se Kokçu e Tiago Gouveia. Por sua vez, o Estoril optou por um sistema 1x5x4x1 na defesa, impedindo as ligações entre linhas do Benfica e apresentando movimentações ofensivas em 1x3x4x3.
Na primeira parte, o destaque foi para os golos, especialmente o de Kokçu, descrito como uma obra de arte. o Benfica, apesar de inseguro, marcou dois golos em momentos individuais inspirados, demonstrando falta de confiança e dificuldades na construção de jogo. O Estoril, com qualidade técnica e atrevimento, expôs as fragilidades defensivas do Benfica, chegando ao empate.
No início da segunda parte, Tiago Gouveia marcou o golo que deu tranquilidade ao Benfica, aproveitando as oportunidades criadas. O Benfica, com Kokçu na posição preferida e maior dinâmica, poderia ter ampliado o resultado. O Estoril continuou a acreditar e pressionou, mas falhou nas finalizações, esbarrando na eficácia de Trubin.
Em resumo, a vitória do Benfica foi fruto da eficácia no ataque, porém, sinais de intranquilidade e problemas defensivos ficaram evidentes. Estes aspectos podem ser decisivos no próximo jogo da Liga Europa. A análise de João Prates destaca a importância da eficácia e a necessidade de corrigir as fragilidades defensivas para o Benfica alcançar o sucesso nas competições futuras.