O Benfica confirmou as expectativas e qualificou-se para a quarta eliminatória da Taça de Portugal ao vencer o Pevidém, por 2-0, num jogo que não foi um passeio tranquilo para os encarnados.
Apesar da superioridade do Benfica, a equipa do Campeonato de Portugal mostrou-se combativa e procurou repartir as despesas da partida, sem conseguir converter o esforço em oportunidades de golo. O Pevidém surpreendeu ao não se encolher perante o adversário de maior poderio e chegou mesmo a criar alguns calafrios na baliza do Benfica.
Análise do jogo
«Provavelmente, João Pedro Coelho, treinador do Pevidém, apesar de derrotado, saiu de Moreira de Cónegos mais satisfeito do que Bruno Lage», afirmou a crónica do jornal. O treinador do Pevidém conseguiu que a sua equipa jogasse com a bola à flor da relva, mantendo uma organização pragmática em 5-4-1, e superando os momentos de quebra física, com a leveza de quem sabia estar a viver um momento histórico.
Já Bruno Lage, apesar de ter atingido os objetivos principais a que se propôs - passar à próxima eliminatória, dar descanso a alguns jogadores e testar soluções -, ficou aquém do esperado com o Benfica alternativo que atuou no Minho.
Início forte do Benfica e estreia goleadora de Beste
O Benfica entrou forte no jogo e adiantou-se no marcador logo aos 3 minutos, com um golo de Jan-Niklas Beste, que se estreou a marcar de águia ao peito. Esse golo precoce não assustou o Pevidém, que se bateu taco a taco com os lisboetas.
«Até provocou um calafrio quando Marna, o ponta de lança, falhou por centímetros o cabeceamento em posição frontal, aos 39 minutos», refere o texto.
Melhor segundo tempo do Benfica e bis de Beste
No segundo tempo, o Benfica aproveitou o cansaço da equipa de São Jorge de Selho e instalou-se com mais consistência junto à área pevidense. Beste bisou aos 75 minutos, fixando o resultado final em 2-0.
Apesar da vitória, a segunda parte ficou marcada pela monotonia e desinspiração dos homens da frente do Benfica. «Valeu Beste», conclui a análise.